ASPECTOS MATERIAIS DOS SÍTIOS PEDREIRA E ÁGUA VERMELHA, BAHIA
DOI:
https://doi.org/10.18224/hab.v18i2.8476Keywords:
Arqueologia do Sul da Bahia, Sítios indígenas, Tradição Aratu. Fase Itanhém.Abstract
O presente artigo aborda dois sítios no sul da Bahia: Pedreira, escavado dentro de um projeto de contrato e Água Vermelha, alvo de um salvamento pontual de urnas funerárias. A partir de uma breve revisão de dados das fases Itanhém/Itaúnas da tradição Aratu, o contexto de ambos os sítios é usado para discutir as características da cultura material. Como resultado, considera-se que os conjuntos cerâmicos em tela podem ser entendidos como uma mescla entre elementos da tradição Aratu e Tupi, encontro que teria gerado a fase Itanhém / Itaúnas.Downloads
References
BARRETO, Cristiana. A construção de um passado pré-colonial: uma breve história da arqueologia no Brasil. Revista USP, São Paulo, n. 44, p. 35-51, 2000.
CALDERÓN, Valentin. A fase Aratu no Recôncavo e Litoral Norte do Estado da Bahia. PRONAPA – Resultados Preliminares do Terceiro Ano 1967-68. Belém: Museu Paraense Emílio Goledi, 1969. p. 161-72 (Publicações Avulsas, 13).
CALDERÓN, Valentin. Breve notícia sobre a arqueologia de duas regiões do Estado da Bahia. PRONAPA – Resultados Preliminares do Quarto Ano 1968-69, Belém: Museu Paraense Emílio Goledi, 1971. p. 163-74 (Publicações Avulsas, 15).
CALDERÓN, Valentin. Contribuição para o conhecimento da arqueologia do Recôncavo e Litoral Sul da Bahia. PRONAPA – Resultados Preliminares do Quinto Ano 1969-70, Belém: Museu Paraense Emílio Goledi, 1974. p. 141-56 (Publicações Avulsas, 26).
CARVALHO, Olívia; ETCHEVARNE, Carlos; QUEIROZ, Albérico. Associação de vasos cerâmicos e ossos de animais: ritual funerário ou resto de cozinha em populações do passado provenientes da região Nordeste do Brasil? Revista Etnobiología, v. 17, n. 2, p. 76-88, 2019.
COSTA, Henrique Antônio Valadares. Arqueologia do Estado do Espírito Santo: subsídios para a gestão do patrimônio arqueológico no período de investigação acadêmica de 1966 a 1975. Mestrado (Museu de Arqueologia e Etnologia) – Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil, 2013.
ETCHEVARNE, Carlos. O sítio de tradição Aratu de Água Vermelha, reserva indígena Caramuru-Paraguaçu, e suas implicações arqueológicas e etno-políticas. Cadernos de Arte e Antropologia, Salvador, n. 1, p. 53-58, 2012.
ETCHEVARNE, Carlos; FERNANDES, Luydy Abraham. Urnas funerárias encontradas em Água Vermelha, Reserva Indígena Caramuru-Paraguassu (BA): informe acerca dos procedimentos adotados no Laboratório de Arqueologia da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal da Bahia. Relatório Digitado, 9 p, 2011.
FERNANDES, Luydy Abraham. Os sepultamentos do sítio Aratu de Piragiba – BA. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) – Universidade Federal da Bahia, Salvador, Bahia, Brasil, 2003.
FERNANDES, Luydy Abraham. Relatório final do resgate e monitoramento arqueológico na rodovia BA001 (Camamu – BR-030). Salvador: MAE/UFBA, 2007.
FERNANDES, Luydy Abraham. Uma revisão da Tradição Aratu na Bahia. Revista Clio Arqueológica, UFPE, v. 27, n. 1, p. 01-32, 2012.
FERNANDES, Luydy Abraham. Pequenas variações dos sepultamentos da tradição Aratu na Bahia. Especiarias - Cadernos de Ciências Humanas, UESC, v. 17, n. 30, jan./jun. p. 151-172, 2017.
FERNANDES, Luydy Abraham. Síntese dos estudos tecnológicos e macrotraceológicos em lâminas de machado lascadas de um grupo ceramista horticultor do Brasil. Revista del Museo de Antropología, Córdoba, Argentina, v. 13, n. 1, p. 121-124, 2020.
FERNANDES, Luydy Abraham; COSTA, Carlos Alberto Santos. Relatório final do diagnóstico e levantamento arqueológico na rodovia BA-001 (Camamu-Itacaré). Salvador: MAE/UFBA, 2006.
FERNANDES, Luydy Abraham; COSTA, Carlos Alberto Santos. Arqueologia do Baixo Sul da Bahia: Condicionantes espaciais na implantação de engenhos de açúcar. Revista de Arqueologia, v. 22, n. 2, p. 137-156, ago./dez. 2009.
FUNARI, Pedro Paulo Abreu; CHEVITARESE, André Leonardo. Arqueologia no Brasil Hoje. Trabalhos de antropologia e Etnologia, Lisboa, Portugal, v. 53, p. 61-74, 2013.
GASPAR, Maria Dulce. História da construção da arqueologia histórica brasileira. Rev. do Museu de Arqueologia e Etnologia, São Paulo, v. 13, p. 269-301, 2003.
GONZÁLES, Erika Marion Robrahn. A ocupação ceramista pré-colonial do Brasil Central: origens e desenvolvimento. Tese (Doutoramento em Arqueologia) – Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil, 1996.
GONZÁLEZ, Erika Marion Robrahn; ZANETTINI, Paulo Eduardo. Projeto Sauípe: relatório de atividades, fase 1. Salvador: Zanettini Arquitetura Planejamento e Consultoria, 1997.
GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA. Secretaria de Infra-Estrutura. Departamento de Infra-Estrutura de Transportes da Bahia. Plano de Recuperação de Áreas Degradadas. BA-001. Trecho: Camamu-Itacaré. v. 5, Salvador, 2005.
HILBERT, KLAUS. Cave canem!: cuidado com os Pronapianos! Em busca dos jovens da arqueologia brasileira. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, Belém, v. 2, n. 1, p. 117-130, jan./abr. 2007.
MARANCA, Silvia. Entrevista. Arqueologia, Número especial, Curitiba, v. 4, p. 115-123, 2007.
OLIVEIRA, Jorge Eremites de. A arqueologia brasileira da década de 1980 ao início do século XXI: uma avaliação histórica e historiográfia. Estudos Ibero-Americanos, Porto Alegre: PUCRS, v. XXVIII, n. 2, p. 25-52, dez. 2002.
PEROTA, Celso. Considerações sobre a cerâmica Aratu nos Estados da Bahia e Espirito Santo. Boletim do Museu de História e arte. Vitória: UFES, Arqueologia, v. 1, p. 25-35, 1971.
REIS, José Alberioni dos. Não pensa muito que dói, um palimpsesto sobre teoria na arqueologia brasileira. Porto Alegre: EdiPUCRS, 2010.
SCOTTON, Giovanni Colossi; NOGUEIRA, Ruth Emilia. A carta atlântica de Bartolomeu Lasso de 1586 no contexto da União Ibérica. Revista Brasileira de Cartografia, Rio de Janeiro, n. 68/1, p. 121-130, jan./fev. 2016.
SILVA, Ramona de Jesus; CHIAPETTI, Rita Jaqueline Nogueira; ARAUJO, Gleydson Silva de. Atlas físico da bacia hidrográfica do rio pardo para o uso escolar. Revista de Ensino de Geografia, Uberlândia, v. 8, n. 14, p. 67-93, jan./jun. 2017.
SIMÕES, Mário. Índice das fases arqueológicas brasileiras 1950-1971. Belém: Museu Paraense Emílio Goeldi, Publicações Avulsas, n. 18, 1972.
SOARES, Juliana. Discutindo a Tradição Aratu: o sítio cerâmico GO-RV-06 e novas contribuições. Mestrado (Programa de Pós-Graduação em História) – UNISINOS, São Leopoldo, 2012.
SOARES, Juliana. Discutindo a tradição Aratu: proposta de um modelo de dispersão e implantação nas zonas de tensão ecológica. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, São Paulo, n. 23, p. 61-77, 2013.
SOUZA, Gustavo Neves. Estudo das lâminas de pedra polidas do Brasil. Tese (Museu de Arqueologia e Etnologia) – Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil, 2013.
WÜST, Irmhild. Aspectos da ocupação pré-colonial em uma área do Mato Grosso de Goiás: tentativa de análise espacial. Dissertação (Mestrado em Arqueologia) – Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil, 1983.
Downloads
Additional Files
- Fig 11 (Português (Brasil))
- Fig 12 (Português (Brasil))
- Fig 10 (Português (Brasil))
- Fig 9 (Português (Brasil))
- Fig 8 (Português (Brasil))
- Fig 7 (Português (Brasil))
- Fig 6 (Português (Brasil))
- Fig 5 (Português (Brasil))
- Fig 4 (Português (Brasil))
- Fig 3 (Português (Brasil))
- Fig 2 (Português (Brasil))
- Fig 1 (Português (Brasil))
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Authors who publish in this journal agree to the following terms: Authors retain the copyright and grant the journal the right of first publication, with the work simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution License which allows the sharing of work with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal. Authors are authorized to take additional contracts separately, for non-exclusive distribution of the version of the work published in this journal (eg, publish in institutional repository or as a book chapter), with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal. Authors are allowed and encouraged to publish and distribute their work online (eg in institutional repositories or on their personal page) at any point before or during the editorial process, as this can generate productive changes as well as increase the impact and the citation of the published work (See The Effect of Free Access).