Alentos indígenas: pensar e transformar América Latina
DOI:
https://doi.org/10.18224/educ.v19i3.5431Abstract
Resumo: A crise provocada pela modernidade não pode ser resolvida por ela mesma. Os povos indígenas, representantes máximos do passado contra o qual luta a modernidade capitalista e colonial, oferecem uma memória de luta que favorece uma coesão interna e democrática da coletividade, assim como uma associatividade entre povos de diferentes tradições históricas. No momento em que as elites mundiais optaram por aprofundar a financeirização - destruindo drasticamente o trabalho digno e as condições de vida no planeta- e quebrar a lógica estatal e interestatal nas quais se baseavam muitas esperanças de democratização social, as formas organizativas indígenas oferecem elementos para a reconstrução da vida cotidiana e das lutas por um futuro carente de violência arbitrária. O texto oferece um panorama de teorias e lutas latino-americanas que estão, desde o século XIX, profundamente influenciadas pela resistência indígena, delineando uma compreensão das lógicas de poder globais alternativas às propostas pela modernidade colonial e capitalista. Palavras chave: Povos Indígenas, Movimentos Sociais, Pensamento Latino-americano, Colonialidade do Poder.Downloads
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Published
2017-02-16
How to Cite
CLÍMACO, D. A. Alentos indígenas: pensar e transformar América Latina. Revista Educativa - Education Journal, Goiânia, Brasil, v. 19, n. 3, p. 814–837, 2017. DOI: 10.18224/educ.v19i3.5431. Disponível em: https://seer.pucgoias.edu.br/index.php/educativa/article/view/5431. Acesso em: 12 may. 2024.
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Thematic Articles