SEPULTURAS DE ESCRAVOS E A MATERIALIZAÇÃO DA DESIGUALDADE DIANTE DA MORTE NO RIO DE JANEIRO COLONIAL

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18224/hab.v21i2.13423

Palavras-chave:

registros de óbito, escatologia católica, sepultamento de escravos, hierarquias sociais

Resumo

O presente artigo busca analisar a complexidade dos enterramentos de escravos, entre 1730-1815, na igreja matriz da paróquia rural de Nossa Senhora da Apresentação de Irajá, localizada no recôncavo da Guanabara/Rio de Janeiro. Por meio do estudo de registros paroquiais de óbito, busca demonstrar as desigualdades e as hierarquias existentes no interior do cativeiro expressas na localização e na posição das covas. Os sepultamentos privilegiados se relacionavam às distintas posições que os cativos possuíam nas escravarias de Irajá. Dependendo da pertença a uma irmandade religiosa, da posição que ocupavam no interior do cativeiro e do prestígio social dos senhores, uma seleta fração de escravos obteve funerais diferenciados.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Claudia Rodrigues, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)

Doutora em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Professora do Departamento e da Pós-graduação em História da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Bolsista de Produtividade do CNPq.

Marcio de Sousa Soares, Universidade Federal Fluminense (UFF)

Doutor em História pela Universidade Federal Fluminense. Professor do Departamento de História da Universidade Federal Fluminense, Campus Campos dos Goitacazes.

Referências

ALVIM, Sandra. Arquitetura religiosa colonial no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: UFRJ, 1999, v. 2.

BARBOSA, Keith Valéria de Oliveira. Doenças e cativeiro: um estudo sobre mortalidade e sociabilidade escrava no Rio de Janeiro, 1809-1831. Dissertação (Mestrado em História) - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2010.

BRAGA, Vitor Cabral. Lugares para “bem morrer” no Recôncavo da Guanabara/RJ: Irmandades, ritos e tensões na geografia da morte (1720-1800). Dissertação (Mestrado em História) – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2015.

BRAVO, Milra Nascimento. A morte hierarquizada: Os espaços dos mortos no Rio de Janeiro Colonial (1720-1808). Revista do Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro, v. 8, p. 307-329, 2014.

BRAVO, Milra Nascimento. Hierarquias na morte: uma análise dos ritos fúnebres católicos no Rio de Janeiro (1720-1808). Dissertação (Mestrado em História) – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro 2014.

CAMPOS, Adalgisa Arantes. As Irmandades de São Miguel e As Almas do Purgatório: Culto e Iconografia no Setecentos Mineiro. Adalgisa Arantes Campos. Editora C/ Arte, 2013.

CAMPOS, Adalgisa Arantes. Locais de sepultamentos e escatologia através de registros de óbitos da época barroca: A freguesia de Nossa Senhora do Pilar de Ouro Preto. Varia História, n. 31, Janeiro, 2004a.

CAMPOS, Adalgisa Arantes. Notas sobre os rituais de morte na sociedade escravista. Varia História. Revista do Departamento de História da UFMG, Belo Horizonte, n. 6, p. 109-122, jul. 1988.

CAMPOS, Adalgisa Arantes & FRANCO, Renato. Aspectos da visão hierárquica no barroco luso-brasileiro: disputas por precedência em confrarias mineiras. Tempo: Revista do Departamento de História da UFF, v. 09, n. 17, p. 193-215, 2004b.

DELFINO, Leonara Lacerda. O rosário das almas ancestrais: fronteiras, identidades e representações do “viver a morte” na diáspora atlântica. Freguesia do Pilar de São João Del-Rei (1787-1841). Belo Horizonte: Clio Gestão Cultural Editora, 2017.

DEMÉTRIO, Denise Vieira. Famílias escravas no Recôncavo da Guanabara: séculos XVII e XVIII. (Dissertação de mestrado pelo programa de pós-graduação pela Universidade Federal Fluminense - UFF), Niterói, 2008.

ENGEMANN, Carlos; ASSIS, Marcelo de e FLORENTINO, Manolo. Sociabilidade e mortalidade escrava no Rio de Janeiro: 1720-1742. In: FLORENTINO, Manolo e

MACHADO, Cacilda (orgs.). Ensaios sobre a escravidão (I). Belo Horizonte: Editora UFMG, 2003.

FARIA, Sheila de Castro. A colônia em movimento: fortuna e família no cotidiano colonial. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1998a.

FARIA, Sheila de Castro. Família e morte entre escravos. XI Encontro Nacional de Estudos Populacionais da Associação Brasileira de Estudos Populacionais [ABEP]. Caxambu, MG. Belo Horizonte: ABEP; 1998b, p. 1276. Disponível em: http://www.abep.org.br/publicacoes/index.php/anais/article/view/887/852 Acesso em 10/05/2017.

FARIA, Sheila de Castro. Sinhás pretas, damas mercadoras: as pretas minas nas cidades do Rio de Janeiro e São João del Rei (1700-1850). Tese para Professor Titular, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2004.

FARIA, Sheila de Castro. Identidade e comunidade escrava: um ensaio. Tempo. 2007, v. 11, n. 22, pp. 122-146, 2007.

FLORENTINO, Manolo. Alforrias e etnicidade no Rio de Janeiro oitocentista: notas de pesquisa. Revista Topoi (Rio J.) [online]. 2002, vol.3, n.5, p.9-40.

FLORENTINO, Manolo; RIBEIRO, Alexandre Vieira; SILVA, Daniel Domingues da. Aspectos comparativos do tráfico de africanos para o Brasil. Afro-Ásia, Salvador, n. 31, p. 83-126, 2004.

FLORENTINO, Manolo; GÓES, José Roberto. Morfologias da infância escrava: Rio de Janeiro, séculos XVIII e XIX. In: FLORENTINO, Manolo (Org.). Tráfico, cativeiro e liberdade. Rio de Janeiro, séculos XVII-XIX. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005, p. 207-227.

FLORENTINO, Manolo; GÓES, José Roberto. A paz das senzalas: famílias escravas e tráfico atlântico, Rio de Janeiro, c. 1790-c.1850. 2. ed. Franca: Unesp, 2017.

FRAGOSO, João Luís e FLORENTINO, Manolo. O arcaísmo como projeto: mercado atlântico, sociedade agrária e elite mercantil em uma economia colonial tardia, Rio de Janeiro, c.1790- c.1840. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001.

FRAGOSO, João Luís Ribeiro. Fidalgos e parentes de pretos: notas sobre nobreza principal da terra do Rio de Janeiro (1600-17500). In: FRAGOSO, João Luís Ribeiro et al. (Org.). Conquistadores e negociantes: histórias de elites no antigo regime nos trópicos. América lusa, séculos XVI a XVIII. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007, p. 33-120.

FRAGOSO, João Luís. Efigênia Angola, Francisca Muniz forra parda, seus parceiros e senhores: freguesias rurais do Rio de Janeiro, século XVIII. Uma contribuição metodológica para a história colonial. Revista Topoi, v. 11, nº 21, jul-dez. 2010, p. 74-106.

FRAGOSO, João. Elite das senzalas e nobreza da terra numa sociedade rural do Antigo Regime nos trópicos: Campo Grande (Rio de Janeiro), 1704-1741. In: FRAGOSO, J. e GOUVEA, F. (orgs.). O Brasil Colonial, 1720-1821, vol. 3. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014.

FRAGOSO, João; GUEDES, Roberto; KRAUSE, Thiago. A América portuguesa e os sistemas atlânticos na época moderna: monarquia pluricontinental de antigo regime. Rio de Janeiro: FGV, 2013.

FRANÇA, Jean Marcel Carvalho. Visões do Rio de Janeiro colonial: antologia de textos, 1531-1800. Rio de Janeiro: José Olympio, 2008.

FURTADO, Júnia Ferreira. Transitoriedade da vida, eternidade da morte: ritos fúnebres de forros e livres nas Minas setecentistas In: JANCSÓ; Istvan. KANTOR, Iris (orgs.) Festa: cultura e sociabilidade na América Portuguesa. São Paulo: Hucitec; Edusp; Fapesp; Imprensa Oficial, p. 397-416, 2001, v. 1.

GUEDES, Roberto. Egressos do cativeiro: Trabalho, família, aliança e mobilidade social. Rio de Janeiro: Mauad, 2008.

KARASH, Mary C., A vida dos escravos no Rio de Janeiro (1808-1850). São Paulo: Companhia das letras, 2000.

KÜHN, Fábio. "Um corpo, ainda que particular": irmandades leigas e Ordens Terceiras no Rio Grande do Sul colonial. História Unisinos, v. 14(2), p. 121-134, 2010.

MATTOS, Hebe. A escravidão moderna nos quadros do império português: o Antigo Regime em perspectiva atlântica. In: FRAGOSO, João et ali. O Antigo Regime nos Trópicos: a dinâmica imperial portuguesa XVI-XVIII. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001.

MOURA, Clóvis. Dicionário da escravidão negra no Brasil. São Paulo: EDUSP, 2004.

NEVES, Guilherme Pereira das. E receberá mercê: a Mesa de Consciência e Ordens e o clero secular no Brasil – 1808-1828. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 1997.

OLIVEIRA, Anderson José Machado de. Devoção Negra: santos pretos e catequese no Brasil Colonial. Rio de Janeiro: Quartet/FAPERJ, 2008.

OLIVEIRA, Anderson José Machado de & BRUGGER, Silvia Maria Jardim. Os Benguelas de São João del Rei: tráfico atlântico, religiosidade e identidades étnicas (séculos XVIII-XIX). Tempo. Revista do Departamento de História da UFF, v. 13, p. 177-204, 2009.

PAIVA, Eduardo França. Alforrias. In: SCHWARCZ, Lilia e GOMES, Flavio (orgs.). Dicionário da Escravidão e Liberdade. SP: Cia. das Letras, 2018, p. 92-98, 2018.

PAIVA, Eduardo França. Por meu trabalho, serviço e indústria: histórias de africanos, crioulos e mestiçados nas Minas Gerais, 1716-1789. Belo Horizonte: Caravana, 2022.

PÉCORA, Alcir; SCHWARTZ, Stuart B. (Orgs.). As Excelências do Governador. O Panegírico Fúnebre a D. Afonso Furtado, de Juan Lopes Sierra (Bahia, 1676). São Paulo: Companhia das Letras, 2002.

PEDROZA, Manoela. Capitães de bibocas: casamentos e compadrios construindo redes sociais originais nos sertões cariocas (Capela de Sapopemba, freguesia de Irajá, século XVIII). Topoi (Rio de Janeiro), v. 9, p. 67-92, 2008.

PEREIRA, Ana Margarida Santos. A legislação sobre escravos no episcopado de D. Frei António do Desterro, Rio de Janeiro (1747-1773). In: OLIVEIRA, Anderson José Machado de e MARTINS, William de Sousa (orgs). Dimensões do catolicismo no Império português (séculos XVI-XIX). Rio de Janeiro: Garamond, 2014.

PEREIRA, Júlio César Medeiros da Silva. À flor da terra: o cemitério dos pretos novos no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Garamond: IPHAN, 2007.

PRIORE, Mary Del. Morte e fronteiras culturais: passagens, rituais e práticas funerárias entre ancestrais africanos (outra lógica sobre a finitude). In: RODRIGUES, Claudia e LOPES, Fábio Henrique (orgs.). Sentidos da morte e do morrer na Ibero-América. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2014.

REGINALDO, Lucilene. Irmandades. In: SCHWARCZ, Lilia e GOMES, Flavio (orgs.). Dicionário da Escravidão e Liberdade. SP: Cia. das Letras, p. 268-274, 2018.

REIS, João José. A morte é uma festa: ritos fúnebres e revolta popular no Brasil no século XIX. São Paulo: Companhia das Letras, 1991.

REIS, Thiago de Souza dos. Morte e escravidão: padrões de morte da população escrava de Vassouras (1865-1888). Dissertação (Mestrado em História) - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2009.

RODRIGUES, Claudia. Lugares dos mortos na cidade dos vivos: tradições e transformações fúnebres no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Secretaria Municipal de Cultura/Divisão de Editoração, 1997.

RODRIGUES, Claudia. Nas Fronteiras do Além: a secularização da morte no Rio de Janeiro (séculos XVIII e XIX). Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2005.

RODRIGUES, Claudia. Apropriações da morte católica por africanos e seus descendentes no Rio de Janeiro setecentista. Caderno de Ciências Humanas – Especiaria, vol. 10, no. 18, jul.-dez. 2007, p. 427-467.

RODRIGUES, Claudia. Morte, Catolicismo e Africanidade na cidade do Rio de Janeiro Setecentista. Ciencias Sociales y Religión (Online), v.12, p.31 - 52, 2010.

RODRIGUES, Claudia & BRAVO, Milra Nascimento. Morte, Cemitérios e hierarquias no Brasil escravista (séculos XVIII e XIX). Revista Habitus, v. 10, p. 3-30, 2012.

RODRIGUES, Claudia & CABRAL, Vitor. Sepulturas e hierarquias sociais numa paróquia rural do Rio de Janeiro: Santo Antônio de Jacutinga entre o século XVIII e o início do XIX. Revista Brasileira de História das Religiões. v. X, p. 43-77, 2017.

RODRIGUES, Claudia. Morte e rituais fúnebres. In: SCHWARCZ, Lilia e GOMES, Flavio (orgs.). Dicionário da Escravidão e Liberdade. São Paulo: Companhia das Letras, 2018, p. 322-327.

RUSSELL-WOOD, A. J. R. Fidalgos e filantropos: a Santa Casa da Misericórdia da Bahia, 1550-1775. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1981.

SCARANO, Julita. Devoção e escravidão: a irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos pretos no distrito diamantino no século XVIII. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1976.

SCHWARTZ, Stuart B. & PÉCORA, Alcir (Orgs.). As Excelências do Governador. O Panegírico Fúnebre a D. Afonso Furtado, de Juan Lopes Sierra (Bahia, 1676). São Paulo: Companhia das Letras, 2002.

SCHWARTZ, Stuart B. The Manumission of Slaves in Colonial Brazil: Bahia, 1684-1745. Hispanic American Historical Review. 1 November 1974; 54 (4): 603–635.

SCHWARTZ, Stuart B. Segredos Internos: Engenhos e Escravos na Sociedade Colonial (1550-1835). São Paulo: Companhia das Letras, 1988.

SILVA, Luiz Geraldo da. Governos e reinados negros. Conflito, hierarquia e poder entre crioulos e africanos (Pernambuco, 1750-1814). Anais Eletrônicos do IX Congresso Internacional da Brazilian Studies Association (BRASA), New Orleans: Tulane University, 2008. Disponível em: http://www.brasa.org/wordpress/Documents/BRASA_IX/Luiz-Geraldo-Silva.pdf

SILVA, Michele Helena Peixoto da. Os registros de óbitos dos escravos da Freguesia de Nossa Senhora da Apresentação de Irajá do Rio de Janeiro no século XVIII: suas especificidades e comparações. Anais do XXIX Simpósio Nacional de História. Brasília, 2017a. Disponível em: https://www.snh2017.anpuh.org/resources/anais/54/1502804663_ARQUIVO_OsregistrosdeobitosdosescravosdaFreguesiadeNossaSenhoradaApresentacaodeIrajadoRiodeJaneironoseculoXVIII.pdf.

SILVA, Michele Helena Peixoto da. Morte, escravidão e hierarquias na freguesia de Irajá: um estudo sobre os funerais e sepultamentos dos escravos (1730-1808). Dissertação (Mestrado em História) – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2017b.

SILVEIRA, Alessandra da Silva. Sacopema e Nazareth: estudos sobre a formação da família escrava em engenhos do Rio de Janeiro do século XVIII. Dissertação (Mestrado em História) - Universidade de Campinas, Campinas, SP. 1997.

SOARES, Mariza de Carvalho. Devotos da cor: identidade étnica, religiosidade e escravidão no Rio de Janeiro, século XVIII. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000.

SOARES, Marcio de Sousa. A remissão do cativeiro: a dádiva da alforria e o governo dos escravos nos Campos de Goitacases, c.1750- c.1830. Rio de Janeiro: Apicuri, 2009.

SOARES, Márcio de Sousa. As últimas moradas: memória, e hierarquias sociais nos locais de sepultamento de pardos na vila de São Salvador dos Campos dos Goitacazes, 1754-1835. In: IVO, Isnara Pereira; GUEDES, Roberto (Org.). Memórias da escravidão em mundos ibero-americanos, séculos XVI-XIX. São Paulo: Alameda, 2019, p. 113-159.

SOUZA, Ingrid Ferreira de. Vivendo além do cativeiro: os libertos da Sé do Rio de Janeiro (1701-1797). Dissertação (Mestrado em História) - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2014.

TOSTES, Ana Paula Cabral. Para viver livre como se de nascimento fosse: um estudo sobre a geração da população forra no Rio de Janeiro do século XVIII. Tese (Doutorado em História) – Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, Rio de Janeiro, 2018.

VENÂNCIO, Renato Pinto. Famílias abandonadas: assistência à criança de camadas populares no Rio de Janeiro e em Salvador, séculos XVIII e XIX. Campinas: Papirus,1999.

VIANA, Larissa. O idioma da mestiçagem: as irmandades de pardos na América portuguesa. Campinas: UNICAMP. 2007.

VIANA, Iamara da Silva. Morte Escrava e Relações de Poder em Vassouras (1840-1880): hierarquias raciais, sociais e simbolismo. Dissertação (Mestrado em História) – Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2008.

Downloads

Publicado

23-02-2024

Como Citar

RODRIGUES, C.; SOARES, M. de S. SEPULTURAS DE ESCRAVOS E A MATERIALIZAÇÃO DA DESIGUALDADE DIANTE DA MORTE NO RIO DE JANEIRO COLONIAL. Revista Habitus - Revista do Instituto Goiano de Pré-História e Antropologia, Goiânia, Brasil, v. 21, n. 2, p. 362–385, 2024. DOI: 10.18224/hab.v21i2.13423. Disponível em: https://seer.pucgoias.edu.br/index.php/habitus/article/view/13423. Acesso em: 27 abr. 2024.