Os Sacerdotes da Verdade: �tica e o Conceito de Registro Arqueológico

Autores

  • José Roberto Pellini USP

DOI:

https://doi.org/10.18224/hab.v12.2.2014.291-306

Resumo

Resumo: o que vemos quando encontramos em um sítio arqueológico um vasilhame cerâmico? Um objeto que foi utilizado um dia por alguém, ou apenas um registro arqueológico? Um corpo,um esqueleto, encontrado em uma tumba egípcia ou em uma urna funerária, é um individuoou apenas uma evidência? � correto do ponto de vista ético, descartar um caco cerâmico? E acondicionar um esqueleto em uma caixa de plástico azul, é ético? Porque nos damos o direito fragmentar algumas peças e negamos há algumas comunidades o direito de deixar com que pinturas rupestres desapareçam? Quem nos transformou em sacerdotes da verdade? Este artigo procura responder a estas e outras questões através da discussão do que é registro arqueológico e como o conceito de registro resulta em uma série de implicações éticas que em geral desconsideramos. Palavras-chave: �tica. Registro Arqueológico. Ciência. Educação.

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Biografia do Autor

José Roberto Pellini, USP

Doutor em Arqueologia pelo Museu de Arqueiologia e Etnologia da Universidade de São Paulo. Laboratório de Arqueologia Sensorial â Universidade Federal de Sergipe.

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Publicado

26-06-2015

Como Citar

PELLINI, J. R. Os Sacerdotes da Verdade: Ã?tica e o Conceito de Registro Arqueológico. Revista Habitus - Revista do Instituto Goiano de Pré-História e Antropologia, Goiânia, Brasil, v. 12, n. 2, p. 291–306, 2015. DOI: 10.18224/hab.v12.2.2014.291-306. Disponível em: https://seer.pucgoias.edu.br/index.php/habitus/article/view/4082. Acesso em: 26 abr. 2024.