Arqueologia, Fronteira e Indisciplina

Autores

  • Alejandro F. Haber

DOI:

https://doi.org/10.18224/hab.v9.1.2011.5-16

Resumo

Resumo: os contextos pós-coloniais encontram a arqueologia diretamente comprometida com a expansão do capital global, de modo que a prática da arqueología deixou de ser destinada apenas a obtenção do conhecimento. Os processos de globalização disponibilizam à arqueologia suas narrativas e suas materialidades, as quais a arqueología parece ter pouco ou nenhum controle. Tenho a intenção de caracterizar a arqueologia, bem como as mudanças ocorridas em seus contextos pós-coloniais. A fronteira, território epistemológico e sócio-histórico onde se produzem os confrontos pós-coloniais, define tanto a imaginação moderna ocidental quanto sua criatividade; porém, longe de ser um espaço puramente objetivo, é um território contraditório e constitutivo da subjetividade colonial. Após descrever uma anatomia da fronteira, admito as implicações de pensar a arqueologia fronteiriça; neste sentido, sugiro os fundamentos e os procedimentos para indisciplinar a arqueologia. Palavras-chave: Arqueologia. Globalização. Contextos pós-coloniais. Fronteira. Indisciplina.

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Como Citar

HABER, A. F. Arqueologia, Fronteira e Indisciplina. Revista Habitus - Revista do Instituto Goiano de Pré-História e Antropologia, Goiânia, Brasil, v. 9, n. 1, p. 5–16, 2012. DOI: 10.18224/hab.v9.1.2011.5-16. Disponível em: https://seer.pucgoias.edu.br/index.php/habitus/article/view/2203. Acesso em: 13 out. 2024.