Arqueologia, Fronteira e Indisciplina
DOI:
https://doi.org/10.18224/hab.v9.1.2011.5-16Resumo
Resumo: os contextos pós-coloniais encontram a arqueologia diretamente comprometida com a expansão do capital global, de modo que a prática da arqueología deixou de ser destinada apenas a obtenção do conhecimento. Os processos de globalização disponibilizam à arqueologia suas narrativas e suas materialidades, as quais a arqueología parece ter pouco ou nenhum controle. Tenho a intenção de caracterizar a arqueologia, bem como as mudanças ocorridas em seus contextos pós-coloniais. A fronteira, território epistemológico e sócio-histórico onde se produzem os confrontos pós-coloniais, define tanto a imaginação moderna ocidental quanto sua criatividade; porém, longe de ser um espaço puramente objetivo, é um território contraditório e constitutivo da subjetividade colonial. Após descrever uma anatomia da fronteira, admito as implicações de pensar a arqueologia fronteiriça; neste sentido, sugiro os fundamentos e os procedimentos para indisciplinar a arqueologia. Palavras-chave: Arqueologia. Globalização. Contextos pós-coloniais. Fronteira. Indisciplina.Downloads
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