PRÁTICAS FUNERÁRIAS NO CEMITÉRIO DOS PRETOS NOVOS

VIOLÊNCIA SIMBÓLICA E ESTRUTURA PANÓPTICA DE PODER

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18224/hab.v21i2.13622

Palavras-chave:

Diáspora Africana, Arqueologia Funerária, Queima de corpos, Cemitério dos Pretos Novos, Rio de Janeiro

Resumo

Este artigo apresenta os resultados das análises de alteração térmica nos remanescentes dentários do Cemitério dos Pretos Novos (CPN), designado para receber os corpos dos cativos africanos recém-chegados no Rio de Janeiro durante os séculos XVIII e XIX. A queima dos corpos era uma prática recorrente, performada a fim de otimizar o espaço em função da demanda cada vez maior de sepultamentos, bem como de ocultar o terrível cheiro de decomposição. Os resultados demonstraram que foram queimados, em sua maioria, à temperatura de calcinação (≥ 650 ºC) e em variados estágios de decomposição. Buscou-se, através desta pesquisa, ampliar o entendimento acerca do tratamento dado aos mortos, e ainda, lançar luz sobre a estrutura de poder e violência representada por este espaço funerário.

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Biografia do Autor

Andrei de Souza Santos, Museu Nacional/Universidade Federal do Rio de Janeiro

Mestre pelo Programa de Pós-graduação em Arqueologia do Museu Nacional/Universidade Federal do Rio de Janeiro

Andrea Lessa, Museu Nacional/Universidade Federal do Rio de Janeiro

Docente do Programa de Pós-graduação em Arqueologia do Museu Nacional/Universidade Federal do Rio de Janeiro

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Publicado

23-02-2024

Como Citar

SANTOS, A.; LESSA, A. PRÁTICAS FUNERÁRIAS NO CEMITÉRIO DOS PRETOS NOVOS: VIOLÊNCIA SIMBÓLICA E ESTRUTURA PANÓPTICA DE PODER. Revista Habitus - Revista do Instituto Goiano de Pré-História e Antropologia, Goiânia, Brasil, v. 21, n. 2, p. 436–452, 2024. DOI: 10.18224/hab.v21i2.13622. Disponível em: https://seer.pucgoias.edu.br/index.php/habitus/article/view/13622. Acesso em: 15 out. 2024.