ARQUEOLOGIA ANCESTRAL NA ALDEIA SÃO FRANCISCO, BAIXO TAPAJÓS, AMAZÔNIA
DOI:
https://doi.org/10.18224/hab.v21i1.13219Palavras-chave:
Arqueologia Amazônica, Povo Tupinambá, Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns, Rio TapajósResumo
Este artigo é uma versão revista e consideravelmente sintetizada de aula apresentada no Curso Livre de Arqueologia Amazônica/UFAM sob o título “Arqueologia ancestral na TI Tupinambá, rio Tapajós”, disponibilizada em plataforma online em 26 de novembro de 2021. O texto expressa a posição de contribuição assumida pelo autor ao compor o grupo de trabalho Arqueologias Indígenas e Colaborativas na Amazônia. A comunicação foi realizada a convite para participação no painel de arqueologias indígenas. A pesquisa em arqueologia realizada na Terra Indígena Tupinambá no baixo Tapajós é escrita em torno do processo de significação do território como enunciação indígena, como tecelagem de paisagens que evidenciam a floresta como moradia. Discuto a formação urbana ameríndia na floresta ao estudar singularidades nas aldeias indígenas. Esta foi uma experiência colaborativa e de construção do pensamento arqueológico e do conhecimento indígena, realizados a partir das vivências como aldeado e das lentes de práticas e experiências arqueológicas de uma pesquisa em campo.
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