O MERCADOR E A IGREJA NO LIVRO DA ARTE DO COMÉRCIO DE BENEDETTO COTRUGLI (1416-1469)

Jaime Estevão dos Reis; Liliana Grubel Nogueira; Giovanni Bruno Alves

doi:10.18224/cam.v21i2.13396

Autores

Jaime Estevão dos Reis Universidade Estadual de Maringá https://orcid.org/0000-0001-8170-7478
Liliana Grubel Nogueira Universidade Estadual de Maringá - UEM https://orcid.org/0009-0002-0430-6878
Giovanni Bruno Alves Universidade Estadual de Maringá - UEM https://orcid.org/0000-0002-9822-6344

DOI:

https://doi.org/10.18224/cam.v21i2.13396

Palavras-chave:

Mercador, Comércio, Manuais, Idade Média

Resumo

Este artigo aborda a expansão do comércio ocorrida no Ocidente a partir do século XI e a relação dos mercadores com a Igreja, durante o período de maior efervescência das atividades mercantis na Idade Média. Utilizamos como fonte, o Livro da arte do comércio, escrito por Benedetto Cotrugli (1416-1469), em 1458. Nesta obra, nos moldes dos chamados “espelhos de príncipes” medievais, o autor traça o perfil do mercador ideal, habilidoso o suficiente para empreender os seus negócios, mas que respeita, todavia, os preceitos cristãos definidos pela Igreja. A obra configura-se como um “espelho de mercador”, e apresenta o modelo de comerciante inserido no contexto de fins Idade Média, com influência da Renascença mediterrânica.

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Biografia do Autor

Jaime Estevão dos Reis, Universidade Estadual de Maringá

Possui graduação em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual de Maringá (1986), graduação em História pela Universidade Estadual de Maringá (1992), Mestrado em História pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2000) e Doutorado em História pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2007). Atualmente é professor Associado da Universidade Estadual de Maringá. Trabalha no Departamento de História na área de História Medieval. É membro do corpo docente do Programa de Pós-Graduação em História (PPH-UEM), atuando na linha de pesquisa: História, Cultura e Narrativas, e do Mestrado Profissional em Ensino de História (PROFHISTÓRIA), na linha: Linguagens e Narrativas Históricas - Produção e Difusão. É Coordenador do LEM - Laboratório de Estudos Medievais. Realiza pesquisas e orientações nos seguintes temas: Nobreza Medieval; Cavalaria Medieval; Guerra na Idade Média; Reinos de Castela e Leão na Idade Média (Reinados de Fernando III e Alfonso X, o Sábio); Literatura e Viagens na Idade Média; Economia Medieval (Comércio, Mercadores e Cultura Mercantil) e Ensino, Pesquisa e Aprendizagem em Idade Média.

Liliana Grubel Nogueira, Universidade Estadual de Maringá - UEM

Atualmente é doutoranda e mestra pelo Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Estadual de Maringá, graduou-se em História (Licenciatura) pela Universidade Estadual de Maringá - CRV e em Pedagogia pela Universidade Cidade de São Paulo. Possui pós-graduação em Neuropsicopedagogia, Docência do Ensino Superior e Metodologia do Ensino de Filosofia e Sociologia pela Faculdade Unina. É pesquisadora do Laboratório de Estudos Medievais (LEM-UEM). Trabalha como professora da Prefeitura Municipal de Ivaiporã - PR. Foi coordenadora pedagógica de polos EAD do Centro Universitário Ingá (Uningá) e orientadora social da Prefeitura Municipal de Jardim Alegre - PR.

Giovanni Bruno Alves, Universidade Estadual de Maringá - UEM

Doutorando em História, Cultura e Narrativas (2022) pelo Programa de Pós-Graduação em História (PPH) da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Mestre pela mesma instituição. Graduado em História (2015-2018) na Universidade Estadual de Maringá (UEM). Membro do Laboratório de Estudos Medievais (LEM). Areas de pesquisa: Saltério de Luttrell; Manuscritos Iluminados; Inglaterra Medieval; Imagem medieval.

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