SEXUALIDADE, CAMINHOS HUMANOS E DIVERSIDADE
DOI:
https://doi.org/10.18224/cam.v21i3.13306Palavras-chave:
Sexualidade, Moral, Diversidade, Diálogo, MagistérioResumo
O tema da sexualidade, abrangente e misterioso no cenário eclesial, tem sido tratado desde contextos pré-científicos e pré-psicológicos, antes do Concílio Vaticano II, de modo muito cauteloso. Há ao redor da questão certo silêncio fortemente marcado pelo tabu. Na contemporaneidade a questão não é tratada de forma muito diferente. Apesar disso, em âmbitos científicos e teológicos, percebe-se mais abertura para o debate. Inicialmente, a abordagem pré-conciliar da sexualidade, como elemento importante na construção da moral sexual Católica, advém, em primeiro lugar, das interpretações que a Igreja Católica fez das Sagradas Escrituras. Em segundo lugar, da Tradição Católica que, aos poucos, dedicou-se a elaborar um ensinamento magisterial oficial regulador da sexualidade humana, em termos de normas comportamentais. Assim, na perspectiva do Magistério Pontifício Católico, pôde-se estabelecer o que é correto (natural) e o que é desviante (contra a natureza) no campo da sexualidade.
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