Memória dos Ossos: empréstimos simbólicos entre xamãs e jesuítas na América Meridional (séculos XVI e XVII)

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Glória Kok

Resumo

Resumo: nos dois primeiros séculos da história colonial da América meridional, xamãs tupis-guaranis e jesuítas enfrentaram-se nas arenas simbólicas para disputar o domínio do mundo sobrenatural, que implicava a posse da palavra, a comunicação com os mortos, o ofício de curar doentes, o sepultamento dos corpos e até o culto aos ossos dos xamãs e mártires, considerados por ambos como objetos imantados de poder. Nos interstícios desse dinâmico processo, entretanto, forjaram-se interações e comunicações simbólicas que viabilizaram ensaios de conhecimento do Outro, terreno sobre o qual se moveram tanto as lutas de resistência na esfera de atuação dos pajés quanto inovações culturais indígenas e ocidentais no âmbito da colonização.

Palavras-chave: Índios. Xamãs. Jesuítas. América Meridional. Colonização.

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Como Citar
KOK, G. Memória dos Ossos: empréstimos simbólicos entre xamãs e jesuítas na América Meridional (séculos XVI e XVII). Revista Mosaico - Revista de História, Goiânia, Brasil, v. 4, n. 2, p. 165–173, 2012. DOI: 10.18224/mos.v4i2.2379. Disponível em: https://seer.pucgoias.edu.br/index.php/mosaico/article/view/2379. Acesso em: 29 mar. 2024.
Seção
Artigos de Dossiê