DA PRÉ-HISTÓRIA PARA A HISTÓRIA INDÍGENA NO BAIXO SÃO FRANCISCO: ARQUEOLOGIA DO PERÍODO DE CONTATO DENTRO DE UM CONTEXTO KARIRI
Conteúdo do artigo principal
Resumo
Downloads
Detalhes do artigo
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos: Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
Referências
AB’SABER, Aziz. O homem dos terraços de Xingó. Revista Canindé, Cadernos de Arqueologia, Doc. 6. UFS, 1997.
ALENCAR, José. Iracema. Brasília: Biblioteca da Câmara dos Deputados, 2013.
ALMEIDA, Fernando Ozorio de. Cerâmica antiga na periferia leste da Amazônia: o sítio Remanso/MA. Amazônica, Revista de Antropologia, p. 72-96, 2013a.
ALMEIDA, Fernando Ozorio de. A Tradição Polícroma no Alto Rio Madeira. Tese (Doutorado em Arqueologia) – Museu de Arqueologia e Etnologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2013b.
AMÂNCIO-MARTINELLI, Suely. Arte rupestre em Xingó. Revista Canindé, UFS, Doc. 9, p. 1-32, 1997.
AMARAL, Daniela. M. Loiça de Barro do Agreste: um estudo etnoarqueológico de cerâmica histórica pernambucana. Dissertação (Mestrado em Arqueologia) - Museu de Arqueologia e Etnologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2012.
ARRUTI, José M. A. Morte e vida do Nordeste indígena: a emergência étnica como fenômeno histórico regional. Estudos Históricos, v. 8, n. 5, p. 57-94, 1995.
ARRUTI, José M. Agenciamentos políticos da “Mistura”: identificação étnica e segmentação negro-indígena entre os Pankararu e os Xocó. Estudos Afro-Asiáticos, Ano 23, n. 2, p. 215-254, 2001.
BANDEIRA, Maria de Lurdes. Os Kariris de Mirandela: um grupo indígena integrado. Estudos Baianos, Universidade Federal da Bahia, n. 6, 1972.
BARRETO, Hélia Maria de Paula. Produção Cerâmica Xokó: a retomada de uma identidade. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Núcleo de Pós-Graduação em Geografia, Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão ¬– SE, 2004.
BARRETO, Hélia Maria de Paula. Produção cerâmica Xokó: a retomada de uma identidade. São Cristóvão (SE): Editora UFA: Fundação Oviedo Teixeira, 2010.
BOURDIEU, Pierre. Outline of a Theory of Practice. Cambridge: Cambridge University Press, 1977.
BRAUDEL, Fernand. Escritos sobre a História. Tradução de J. Guinsburg e Tereza Cristina Silveira da Mota. São Paulo: Perspectiva, 2014.
BROCHADO, José Proença. An Ecological Model of the Spread of Pottery and Agriculture into Eastern South America. Dissertation (PhD in Anthropology) ¬– University of Illinois, Urbana Champaign, 1984.
CARVALHO, Fernando Lins de. A pré-História sergipana. Aracaju: Universidade Federal de Sergipe, 2003. 159 p.
DANTAS, Beatriz Góis. Barro e etnicidade: os indios Xokó e sua cerâmica. In: DANTAS, Beatriz Góis. (coord.). Artesanato em Sergipe: cerâmica. Relatório de pesquisa. Aracaju, 1981.
DANTAS, Beatriz Góis. Barro e etnicidade: os índios Xokó e sua cerâmica. In: DANTAS, Beatriz Góis. (coord.). Artesanato em Sergipe: cerâmica. UFS, 1983. p. 83-22.
DANTAS, Beatriz Góis. Os índios em Sergipe. In: DINIZ, Diana (coord.). Textos para a história de Sergipe. Aracaju: Universidade Federal de Sergipe; BANESE, 1991. p. 19-60.
DANTAS, Beatriz Góis; SAMPAIO, Jose A. L.; CARVALHO, Maria Rosario G. de. Os povos indígenas no Nordeste brasileiro: um esboço histórico. In: CUNHA, Manuela Carneiro da (org.). História dos Índios no Brasil. 2. ed. São Paulo: Companhia da Letras; Secretaria Municipal de Cultura, 1992.
DANTAS, Beatriz Góis; DALLARI, Dalmo de Abreu. Terra dos índios Xokó: estudos e documentos. São Paulo: Comissão Pró-Índio, 1980.
DANTAS, Vladimir José; LIMA, Andrade Tania. Pausa para um Banquete: análise das marcas de uso em vasilhames cerâmicos pré-históricos do Sítio Justino, Canindé do São Francisco, Sergipe. Canindé do Sa?o Francisco: Museu de Arqueologia de Xingó, 2006. 150 p.
DIAS, Adriana Schmidt. Novas perguntas para um velho problema: escolhas tecnológicas como índices para o estudo de fronteiras e identidades sociais no registro arqueológico. Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Ciênc. Hum., v. 2, n. 1, p. 59-76, 2007.
FAGUNDES, Marcelo. Entendendo a Dinâmica em Xingó na Perspectiva Inter-Sítios: indústrias líticas e os lugares persistentes no baixo vale do rio São Francisco, nordeste do Brasil. Arqueologia Iberoamericana, v. 6, p. 3-23, 2010.
GARCIA, Lorena. Arqueologia na região dos interflúvios Tocantins-Xingu: os Tupi do Cateté. Dissertação (Mestrado em Arqueologia) – Museu de Arqueologia e Etnologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2012.
GARCIA, Lorena. Projeto arqueologia e histórias de vida: pesquisa arqueológica e etnoarqueológica com os Tupinambá de Belmonte (BA) e as louceiras Xokó da Ilha São Pedro (SE). Programa Nacional de Pós-Doutorado CAPES, PROARQ-UFS, 2018.
GOSDEN, C. Postcolonial Archaeology: Issues of Culture, Identity and Knowledge. In: HODDER, Ian (ed.). Archaeological Theory Today. Cambridge: Polity Press, 2001. p. 241-261.
GOSSELAIN, Olivier. Materializing Identities: An African Perspective. Journal of Archaeological Method and Theory, v. 7, n. 3, p.187-217, 2000.
GUIDON, Niéde. As ocupações pré-históricas do Brasil (excetuando Amazônia). In: CUNHA, Manuela Carneiro da (org.). História dos índios no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. p. 37-52.
HECKENBERGER, Michael J. The Ecology of Power: culture, place, and personhood in the southern Amazon, A.D. 1000-2000. New York: Routledge, 2005.
ISA – Instituto Socioambiental. Povo Xokó. Disponível em: https://pib.socioambiental.org/pt/Povo:Xok%C3%B3. Acesso em: 07 ago. 2019.
LAROCHE, Armand F. Arqueologia pernambucana. Recife: Museu do Gabinete de História Natural do Ginásio Pernambucano, 1977. p. 1-27.
LATHRAP, Donald W. The Upper Amazon. London: Thames & Hudson, 1970.
LEROI-GOURHAN, Andre. Pré-história. São Paulo: Pioneira; EDUSP, 1981.
LIMA, Tânia Andrade. Cerâmica Indígena Brasileira. In: RIBEIRO, Darcy et al. (ed.). Suma Etnologia Brasileira. Edição atualizada do Handbook of South American Indians. v. 2. Petrópolis-RJ: Vozes, 1987. p. 173-229.
LOWIE, Robert H. The Cariri. In: STEWARD, Julian H. (ed.). Handbook of South American Indians, v. 1: The marginal tribes. Bureau of American Ethnology, Bulletin 143. Smithsonian Institution. Washington: Government Publishing Office, 1946. p. 557-559.
LUNA, Suely; NASCIMENTO, Ana. Estudos da cerâmica arqueológica dos sítios São José 1 e 2 (Delmiro Gouveia - AL). Aracajú: Museu Arqueológico de Xingó, 2000.
MARTIN, Gabriela. Pré-história do nordeste do Brasil. Recife: Editora Universitária da UFPE, 2005.
MEDEIROS FILHO, Olavo de. Índios do Açu e Seridó. Brasília: Centro Gráfico do Senado Federal, 1984.
MELLO, Adilson C.; SILVA, Railda N.; FOGAÇA, Emilio. Sonhos em pedra: um estudo de cadeias operatórias de Xingó. Canindé do Sa?o Francisco: Museu de Arqueologia de Xingó, 2007. 136 p.
NANTES, Martinho de. Relação de uma missão no Rio São Francisco. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1979 [1706].
NEVES, Eduardo. Ecology, Ceramic Chronology and Distribution, Long-term History, and Political Change in Amazonian Floodplain. In: SILVERNAN, Helaine; ISBELL, William H. (ed.). Handbook of South American Archaeology. New York: Springer, 2008. p. 359-378.
NOELLI, Francisco S. A Ocupação humana da região sul do Brasil: arqueologia, debates e perspectivas – 1872-2000. Revista USP, v. 44, p. 218-269, 1999.
OLIVEIRA, João Pacheco. Uma etnologia de “índios misturados”? Situação colonial, territorialização e fluxos culturais. Mana, v. 4, n. 1, p. 47-77, 1998.
OLIVEIRA, Lucas; KLOKLER, Daniela. Corpos, oferendas, rituais e gênero no Sítio Justino, Baixo São Francisco. Habitus: Revista do Instituto Goiano de Pré-História e Antropologia, v. 16, n. 1, p. 103-124, 2018.
OLIVEIRA, Claudia Alves. Grupos pré-históricos do Sítio Jerimum região de Xingó – Canindé do São Francisco, SE. Aracaju: MAX, 2005. 158p.
PESSIS, Anne Marie; GUIDON, Niéde. Registro rupestre e caracterização das etnias pré-históricas. In: VIDAL, Lux (org.). Grafismo Indígena. São Paulo: EDUSP, 2000. p. 19-34.
RICE, Prudence M. Pottery Analysis, a Sourcebook. Chicago: University of Chicago Press, 1987.
SILLIMAN, Stephen W. Between the Long Durée and the Short Purée: postcolonial archaeologies of indigenous histories in colonial North America. In: OLAND, Maxine; HART, Siobhan; FRINK, Liam (ed.). Decolonizing Indigenous Histories: exploring Prehistoric/Colonial Transitions in Archaeology. Tucson: University of Arizona Press, 2012. p. 113-132.
SILVA, Fabiola A. As cerâmicas dos Jê do Sul do Brasil e seu estilos tecnológicos: elementos para uma etnoarqueologia Kaingang e Xokleng. In: MOTA, Lúcio Tadeu; NOELLI, Francisco Silva; TOMMASINO, Kimiye (org.). Uri e Wãxi: estudos interdisciplinares dos Kaingang. UEL: Londrina, 2000. p. 55-80.
NOELLI, Francisco S.; SALLUM, Marianne A cerâmica paulista: cinco séculos de práticas Tupiniquim em São Paulo e Paraná, Brasil. Mana, v. 25, n. 3, p. 701-742, 2019. DOI http://dx.doi.org/10.1590/1678-49442019v25n3p701
PIKIRAYI, Innocent; LINDAHL, Anders. Ceramics, Ethnohistory, and Ethnography: Locating Meaning in Southern African IronAge Ceramic Assemblages. The African Archaeological Review, v. 30, n. 4, p. 455-473, 2013.
SILVA, Fabíola A. Ceramic Technology of the "Asurini do Xingu, Brazil": An Ethnoarchaeological Study ofArtifact Variability. Journal of Archaeological Method and Theory, v. 15, n. 3, p. 217-265, 2008.
SILVA, Jaciara A. Ambientes funerários e a contribuição para novas leituras arqueológicas: adornos em sepulturas humanas do sítio Justino/SE, como evidência do contato Nativo Americano/Europeu. Tese (Doutorado em Arqueologia) – Programa de Pós-graduação em Arqueologia, Universidade Federal do Sergipe, 2017.
SANTOS JUNIOR, Avelar Araújo. A conflitualidade para além da regularização territorial: a propósito das múltiplas determinações das políticas públicas na Terra Indígena Caiçara/Ilha de São Pedro, em Sergipe. Tese (Doutorado em Geografia) – Programa de Pós-graduação em Geografia, Instituto de Geociências, Universidade Federal da Bahia, 2016.
SOARES DE SOUZA, Gabriel S. Tratado descritivo do Brasil em 1587. Belo Horizonte: Itatiaia, 2001. [1587].
SOUZA, Vanessa Santos. Particularidades e semelhanças do registro rupestre da Fazenda Mundo Novo em Canindé do São Francisco-SE. Dissertação (Mestrado em Arqueologia) – Programa de Pós-graduação em Arqueologia, Universidade Federal de Sergipe, 2013.
STARK, Miriam; BOWSER, Brenda; HORNE, Lee (orgs.). Cultural Transmission and Material Culture: Breaking Down Boundaries. Tucson: The University of Arizona Press, 2008.
URBAN, Greg. A História da cultura brasileira segundo as línguas nativas. In: CUNHA, Manuela Carneiro da. História dos Índios no Brasil (org.). São Paulo: Companhia das Letras, 1992. p. 87-102.
VERGNE, Maria Cleonice de Souza. Arqueologia do Baixo São Francisco: estruturas funerárias do sítio Justino. Tese (Doutorado em Arqueologia) – Museu de Arqueologia e Etnologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2004.
VERGNE, Maria Cleonice de Souza. Relatório final das escavações e análises laboratoriais dos sítos Barracão, Cipó e Barragem. Canindé do São Francisco: Max UFS, 2007.
VIANA, Verônica Pontes. Dinâmicas culturais e ambientais na praia de Jericoacoara, Jijoca de Jericoacoara, Ceará – Brasil. Tese (Doutorado em Arqueologia) – Programa de Pós-graduação em Arqueologia, Universidade Federal de Sergipe, 2018.