POR POLÍTICAS PARA A GESTÃO E MUSEALIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO ARQUEOLÓGICO: UMA ESCALA DE SENTIDOS

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Carlos Alberto Santos Costa

Resumo

Neste artigo abordo os sentidos e princípios relacionados à preservação do patrimônio arqueológico, tomando como base o cenário brasileiro e tendo como implícito a inexistência de políticas de gestão e musealização. Inicialmente, discorro sobre as noções de “política”, “gestão”, “museu”, “musealização” e “patrimônio arqueológico”, para estabelecer um patamar comum de compreensão sobre o tema. Na sequência, apresento diferentes esferas de sentidos à preservação desse patrimônio, expressas pelas dimensões: sociocultural; técnica e acadêmica; patrimonial; política-acadêmica; institucional; e regional; além dos aspectos normativos. Para cada dimensão e para o aspecto normativo, foram apresentados princípios, os quais se configuram como o esboço das políticas. O chamado para essa discussão decorre da necessidade de haver consciência dos processos de preservação do patrimônio arqueológico.

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Como Citar
COSTA, C. A. S. POR POLÍTICAS PARA A GESTÃO E MUSEALIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO ARQUEOLÓGICO: UMA ESCALA DE SENTIDOS. Revista Habitus - Revista do Instituto Goiano de Pré-História e Antropologia, Goiânia, Brasil, v. 17, n. 1, p. 101–124, 2019. DOI: 10.18224/hab.v17i1.7088. Disponível em: https://seer.pucgoias.edu.br/index.php/habitus/article/view/7088. Acesso em: 28 mar. 2024.
Seção
Dossiê / Dossier
Biografia do Autor

Carlos Alberto Santos Costa, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia

Pós-Doutorado no PPGDCI/UEFS (2017). Doutor (2012) e Mestre (2007) em Arqueologia pela UC-PT. Mestre em Arqueologia pela UFPE (2005). Graduado em Museologia pela UFBA (2001).

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