Revista Habitus - Revista do Instituto Goiano de Pré-História e Antropologia
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<p><strong>Habitus</strong> é uma publicação semestral do Instituto Goiano de Pré-História e Antropologia que visa divulgar a produção científica nas áreas de arqueologia, antropologia, da documentação audio-visual e do meio-ambiente, tendo como eixo central a investigação e a produção culturais das sociedades humanas e intercâmbio com 339 instituições.</p>Editora da Pontifícia Universidade Católica de Goiáspt-BRRevista Habitus - Revista do Instituto Goiano de Pré-História e Antropologia1983-7798<p>Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos: Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).</p>INVERTENDO O MÉTODO:
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<p>Inseridos numa área de grande diversidade cultural, os abrigos da Cidade de Pedra têm tipos de cerâmicas variados. Essa mistura oculta diferentes situações socioculturais de interação entre as culturas arqueológicas. Nosso interesse é reconstituir a história dessas ocupações, num intervalo entre 1.900 ± 40 e 205 ± 40 BP, buscando as distinções culturais e as relações estabelecidas entre os grupos. O método empregado é a análise tecnológica de coleções vindas de cinco sítios arqueológicos. Identificou-se dois intervalos de ocupação. O mais antigo é marcado por uma cerâmica façonada por roletes. Por volta de 1.060 ± 40 BP, estabeleceu-se um grupo portador de uma cerâmica façonada sobre massa de argila e por roletes. Nota-se a circulação de objetos vindos do alto Paraguai e do cerrado. O Holoceno recente da Cidade de Pedra fica assim caracterizado pela sucessão gradual de diferentes grupos culturais e uma etapa final mais evidente de interação entre grupos vizinhos.</p>Juliana De Resende Machado
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2024-02-232024-02-2321247851010.18224/hab.v21i2.13326PLANEJAMENTO COLABORATIVO:
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<p>A experiência apresentada está localizada na Escola Normal Bilíngue e Intercultural de Oaxaca, México, com estudantes da licenciatura em Educação Pré-Escolar e Primária Intercultural Bilíngue. O projeto de aprendizagem integral baseia-se nas necessidades de aprendizagem que se dão na formação inicial dos futuros professores da educação básica. Neste momento se recupera a visão de mundo dos povos indígenas e se estabelece um diálogo de saberes com a chamada ciência ocidental, o que se realiza com planos de estudo que recuperam as experiências de aprendizagem que foram desenvolvidas em contextos multiculturais e multilíngues e consolidam uma aprendizagem situada e contextual</p>Enrique Francisco Antonio
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2024-02-232024-02-2321251152810.18224/hab.v21i2.13399A PRESENÇA E A SIMBOLOGIA DAS FLORES NA ICONOGRAFIA CEMITERIAL
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<p>Não de aplica.</p>Fabiana Comerlato
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2024-02-232024-02-2321252953110.18224/hab.v21i2.13570POTENCIAL HISTÓRICO-CULTURAL DOS EMBRECHADOS: ESTUDO DE CASO NO CEMITÉRIO DE NAZARÉ – BA
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<p>A presente pesquisa versa sobre o caráter sígnico dos embrechados no Cemitério Nosso Senhor dos Aflitos, na cidade Nazaré, no Recôncavo Baiano. O embrechamento é uma técnica artística semelhante aos mosaicos, surgida na Itália durante o século XVI. Sua aplicação consiste em incrustar fragmentos diversos de seixos; conchas; madeira; fósseis; azulejos; louças; ladrilho hidráulico; vidros e dentre outros materiais, preenchendo as superfícies e criando uma espacialidade entre cores, brilhos e texturas. Enquanto símbolo de arte, referente de sensibilidades e relações sociais, inserido em espaços de preservação e memórias, busca-se interpretar os signos, a correlação com o contexto social e sua capacidade em contribuir à ressignificação dos objetos e componentes da materialidade, através de conceitos aplicados às Memórias, Histórias e Semiótica fundamentados no âmbito da Cultura e Comunicação Social. Nos locais onde são empregados, especificamente no cemitério, os embrechados destacam ideias de espaço elevado de dominação, numa representação de benção e sacralidade, enquanto em Nazaré por a necrópole se apresentar com fronte voltada a avistar toda a área territorial da cidade, também determina sinal de proteção, respeito e divinização.</p>Cidália de Jesus Ferreira dos Santos Neta
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2024-02-232024-02-2321253253210.18224/hab.v21i2.13618QUANDO AS PALAVRAS FOGEM, AS FLORES FALAM: ESTUDO DOS RITUAIS E DAS PRÁTICAS FUNERÁRIAS NO CAMINHO DA ROCINHA, BAHIA
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<p>A presente pesquisa baseou-se na análise dos rituais e práticas funerárias realizadas no Caminho da Rocinha, no município de Boninal, Bahia. Trata-se de um território subdividido em pequenos povoados – Marcelos, Areão Branco, Rocinha, Ministro e Cutia –, que formam um corredor com cemitérios particulares e sepulturas isoladas. Essa configuração desperta a atenção por sua disposição geográfica, ou seja, por conter as formas tumulares como atributos da paisagem rural. Com isso, o objetivo desta pesquisa é compreender os hábitos, crenças e visões de mundo de tais comunidades, considerando que estas continuam a exercer rituais e práticas funerárias que fogem aos padrões seguidos pela modernidade, como, por exemplo, enterrar os mortos em sepulturas isoladas nos próprios quintais, acatando seus últimos desejos na forma de ritualizar e materializar a morte. Trata-se de um estudo com caráter etnográfico multimetodológico: quali-quanti, descritivo e analítico, que utiliza a análise espacial, formal e simbólica como ferramentas para percorrer os caminhos que desvendam as singularidades socioculturais e que evidenciam os cemitérios como portadores de mensagens simbólicas, mediadores de relações sensíveis entre vivos e mortos, como produtos culturais do modo de vida no meio rural.</p>Fabiane Lopes Pereira Lima
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2024-02-232024-02-2321253353310.18224/hab.v21i2.13626UMA PERSPECTIVA ARQUEOLÓGICA DAS PRÁTICAS DE ETERNIZAÇÃO DOS CORONÉIS DO RECÔNCAVO DA BAHIA
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<p>As construções funerárias são reflexo do imaginário coletivo das diversas concepções sociais; por vezes, têm o objetivo de representar e atuar na construção e perpetuação da memória social do morto. Entender a morte como o aniquilamento do ser era (e ainda é) inaceitável para muitas sociedades, a humanidade encontrou na arte funerária o dispositivo para suprir sua necessidade de continuidade. A partir da secularização dos cemitérios no século XIX, foi conferida aos túmulos a atribuição de eternizar os mortos; sendo assim, cada estrutura funerária se tornou constituída e nutrida de artefatos materiais e imateriais que buscam desenvolver a memória coletiva e, por conseguinte, a imortalidade do ser. Este trabalho realizou um estudo arqueológico sobre as práticas de eternização por meio da arte cemiterial, tomando como objeto de estudo as sepulturas dos coronéis do século XIX e XX, presentes nos cemitérios municipais das cidades de Cachoeira, São Félix, Muritiba, Cruz das Almas, Santo Antônio de Jesus e Nazaré, no Recôncavo Baiano. O trabalho foi desenvolvido por meio da abordagem da Arqueologia Histórica, mais precisamente da Arqueologia das práticas funerárias. A investigação se deu através de análises iconológica e iconográfica das sepulturas, juntamente com o histórico regional e biográfico dos coronéis. A partir da análise da arquitetura e dos atributos arquitetônicos dos jazigos, foram encontrados os vestígios necessários à investigação das práticas empregadas para a eternização dos coronéis, personagens da elite, de prestígio e de alta influência no cenário regional e nacional entre o período de 1889 a 1930. Os túmulos em são constituídos por diversas representações textuais e não textuais que buscam expressar os sentidos sobre a morte e a preservação da imagem social do morto, com destaque para a exposição da patente militar. Ao analisar tais estruturas, foi possível observar o panorama dos coronéis e sua atuação na região, como também as formas de dominação e adaptação desses homens no cenário mortuário. </p>Taiane Moreira de Jesus
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2024-02-232024-02-2321253453510.18224/hab.v21i2.13629OS MAPAS HISTÓRICOS DO RIO DE JANEIRO E OS “DESVALIDOS”
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<p>Os “desvalidos” compõem uma categoria que integra os miseráveis, abandonados, desamparados e desprotegidos, incluindo pessoas pobres, viajantes, mendigos, alforriados e, em alguns casos, escravizados. Por ser um segmento social sem recursos, não tinham o privilégio de serem enterrados no interior das igrejas conforme costume da elite carioca até 1850, de modo que seus corpos eram relegados aos espaços públicos como os largos, campos e rocios da cidade do Rio de Janeiro, que deram origem aos cemitérios dos “desvalidos”. O artigo busca identificar esses locais a partir da análise de mapas históricos, documentação primária e secundária, bem como mostrar que mesmo com o apagamento histórico das fontes oficiais, a arqueologia revela informações enterradas na cidade.</p>Ana Luíza Silveira de Berredo e SilvaMaria Dulce Barcellos Gaspar de Oliveira
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2024-02-232024-02-2321228631610.18224/hab.v21i2.13619“TU JÁ PODE SER ENTERRADO”: ESPAÇOS FUNERÁRIOS NO RIO MAPUÁ (PA)
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<p>O texto apresenta reflexões acerca dos espaços funerários no rio Mapuá, município de Breves, arquipélago do Marajó. Trata-se de três espaços, um referente a ocupação milenar e dois de ocupações secular. Procura responder: como os espaços funerários são percebidos pelos moradores do rio Mapuá no contemporâneo? O que esses espaços narram em relação a ocupação na floresta amazônica? O que eles contam sobre as pessoas e o modo de vida do passado? Combinando dados bibliográficos e empíricos revela que os moradores percebem os espaços de forma diferenciada: o espaço funerário indígena, constantemente reocupado, não é percebido como um cemitério; os espaços históricos é entendido como resultado da economia da borracha e reflete o poder aquisitivo dos sujeitos enterrados. Ambos os espaços revelam como o território marajoara é ocupado a partir da invasão colonial, o que os tornam importantes chaves para desvendar a organização social da floresta amazônica.</p>Eliane Miranda Costa
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2024-02-232024-02-2321231733610.18224/hab.v21i2.13673ASPECTOS DEMOGRÁFICOS E SOCIAIS DE UMA IRMANDADE DE PARDOS: OS FREGUESES DA IGREJA DE SÃO GONÇALO GARCIA
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<p style="text-align: justify; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 8.0pt 0cm;"><span style="font-family: 'Arial',sans-serif; color: black;">Igrejas e irmandades dedicadas a santos pardos instaladas no Rio de Janeiro vem recebendo pouca atenção por parte dos pesquisadores tanto no que se refere ao perfil demográfico dos irmãos quanto a uma melhor compreensão do seu papel religioso e social nos períodos colonial e imperial. Esta era a situação observada para os fregueses da igreja de São Gonçalo Garcia, agravada pela ausência do seu estatuto Compromissal. A análise dos 556 registros de óbito da freguesia do Santíssimo Sacramento, no entanto, possibilitou o conhecimento de vários aspectos sobre a sua identidade, sendo um ponto relevante o fato de formarem um coletivo bastante diversificado, revelando um compromisso pouco rígido quanto às regras de ingresso na irmandade. Verificou-se, ainda, a estreita relação entre os assuntos da fé e da sociabilidade com a ordenação e ocupação de um espaço então desabitado, desvalorizado e insalubre.</span></p>Andrea LessaJoão Gustavo A. Chá CháReinaldo B. TavaresGuadalupe do N. Campos
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2024-02-232024-02-2321233736110.18224/hab.v21i2.13898SEPULTURAS DE ESCRAVOS E A MATERIALIZAÇÃO DA DESIGUALDADE DIANTE DA MORTE NO RIO DE JANEIRO COLONIAL
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<p>O presente artigo busca analisar a complexidade dos enterramentos de escravos, entre 1730-1815, na igreja matriz da paróquia rural de Nossa Senhora da Apresentação de Irajá, localizada no recôncavo da Guanabara/Rio de Janeiro. Por meio do estudo de registros paroquiais de óbito, busca demonstrar as desigualdades e as hierarquias existentes no interior do cativeiro expressas na localização e na posição das covas. Os sepultamentos privilegiados se relacionavam às distintas posições que os cativos possuíam nas escravarias de Irajá. Dependendo da pertença a uma irmandade religiosa, da posição que ocupavam no interior do cativeiro e do prestígio social dos senhores, uma seleta fração de escravos obteve funerais diferenciados.</p>Claudia RodriguesMarcio de Sousa Soares
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2024-02-232024-02-2321236238510.18224/hab.v21i2.13423USOS E REUSOS DE JAZIGOS FUNERÁRIOS NO CEMITÉRIO DA SOLEDADE, BELÉM DO PARÁ – BRASIL
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<p>O Cemitério da Soledade é o primeiro cemitério público de Belém, funcionando entre 1850 e 1880. Como parte de um projeto de restauro, o presente artigo objetiva investigar os padrões de uso do interior dos jazigos do cemitério a luz da arqueologia mortuária e bioarqueologia. Foram utilizadas metodologias de mapeamento, documentação fotográfica sistemática e descrição das estruturas, objetos e ossos humanos. Foram investigados 31 jazigos, representando locais de sepultamento de membros de famílias nobres de Belém. Os resultados mostram que os sepultamentos secundários, depositados em urnas de pedra, ferro e madeira, ocorreram entre 1870 e 1983. Os jazigos apresentaram deterioração de paredes, portas e teto, e violação sistemática das urnas. No interior dos jazigos foram encontrados materiais de ritualização popular e de descarte. Esses resultados indicam que o Cemitério foi ocupado e reocupado incessantemente desde sua criação, indicando uma combinação de abandono com reutilização do espaço para outros propósitos. </p>Pedro Da-GloriaDiogo Menezes CostaBárbara Vieira DiasVirginia Beatriz Reis ParaenseAna Rita Teodósio dos Santos Pinheiro da PaixãoBruna Magalhães DavidLuana Rosa da SilvaVitoria da Gama Alcantara
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2024-02-232024-02-2321238643510.18224/hab.v21i2.13675PRÁTICAS FUNERÁRIAS NO CEMITÉRIO DOS PRETOS NOVOS
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<p>Este artigo apresenta os resultados das análises de alteração térmica nos remanescentes dentários do Cemitério dos Pretos Novos (CPN), designado para receber os corpos dos cativos africanos recém-chegados no Rio de Janeiro durante os séculos XVIII e XIX. A queima dos corpos era uma prática recorrente, performada a fim de otimizar o espaço em função da demanda cada vez maior de sepultamentos, bem como de ocultar o terrível cheiro de decomposição. Os resultados demonstraram que foram queimados, em sua maioria, à temperatura de calcinação (≥ 650 ºC) e em variados estágios de decomposição. Buscou-se, através desta pesquisa, ampliar o entendimento acerca do tratamento dado aos mortos, e ainda, lançar luz sobre a estrutura de poder e violência representada por este espaço funerário.</p>Andrei SantosAndrea Lessa
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2024-02-232024-02-2321243645210.18224/hab.v21i2.13622A CULTURA MATERIAL EM PRÁTICAS FUNERÁRIAS NO OESTE AFRICANO (SÉCULOS 16-17)
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<p>O objetivo deste artigo é analisar a materialidade das práticas funerárias no Oeste africano no Baixo Casamansa nos séculos 16 e 17. A importância da vida após a morte era o fio condutor das práticas funerárias. Neste texto discutimos os contextos históricos em que aconteciam os ritos funerários, bem como os materiais que os mortos levavam consigo para o outro mundo. Esta análise do rito e das práticas de sepultamento permite compreender uma série de articulações de cunho político, econômico, social e cultural das realidades locais. As práticas cerimoniais na região de Cacheu e em Serra Leoa eram diferentes. Apesar disso, argumentamos que, nas duas regiões, os sepultamentos estavam no centro das relações de sociabilidades entre vivos e ancestrais, bem como entre pessoas do mesmo grupo.</p>Vanicléia Silva SantosRoberth Daylon Freitas
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2024-02-232024-02-2321245347710.18224/hab.v21i2.13628MATERIALIDADES DA MORTE: PRÁTICAS, SÍMBOLOS E ESPAÇOS FUNERÁRIOS EM CONTEXTOS HISTÓRICOS
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<p>Apresentação do Dossiê.</p>Andrea Lessa
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2024-02-232024-02-2321228328510.18224/hab.v21i2.13953EDITORIAL
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