O ALTO PURUS E O SERINGUEIRO, SUA MEMÓRIA, SUA HISTÓRIA

Conteúdo do artigo principal

Eduardo Sugizaki
Adelmar Santos de Araújo

Resumo

O presente trabalho é uma análise inicial da relação entre história e memória no Alto Purus. No anseio de uma compreensão preliminar do seu processo histórico faz-se necessário sistematizar o estudo em três momentos respectivamente relacionados: da lenda à história, do período de exploração do Alto Purus e o das memórias do seringueiro. Nesse percurso, percebem-se os liames de uma memória oral com uma memória escrita sinalizando o alimento da história de um rio.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Detalhes do artigo

Como Citar
SUGIZAKI, E.; DE ARAÚJO, A. S. O ALTO PURUS E O SERINGUEIRO, SUA MEMÓRIA, SUA HISTÓRIA. Revista Habitus - Revista do Instituto Goiano de Pré-História e Antropologia, Goiânia, Brasil, v. 18, n. 2, p. 635–650, 2021. DOI: 10.18224/hab.v18i2.8488. Disponível em: https://seer.pucgoias.edu.br/index.php/habitus/article/view/8488. Acesso em: 28 mar. 2024.
Seção
Artigos Livres / Open Acess Article
Biografia do Autor

Eduardo Sugizaki, PUC Goiás

Licenciado em filosofia pela UFG. Bacharel em teologia pelo IFITEG. Mestre em filosofia pela UFG. Doutour em História pela UFG. Doutor em Filosofia pela Universidade da Picardia Júlio Verne Pós-doutor em filosofia pela UNIFESP

Adelmar Santos de Araújo, Professor pesquisador no Centro de Educação Popular e Pesquisas Econômicas e Sociais-CEPPES.

Professor pesquisador no Centro de Educação Popular e Pesquisas Econômicas e Sociais – CEPPES. Pós-doutorando em História, Doutor em Educação, Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Mestre em Educação, Bacharelado e Licenciado em História pela História Universidade Federal de Goiás (2009). Membro do Grupo de Pesquisa La Folie: História da Loucura. Autor do livro Vida & saber: parteiras no Alto Purus pela Editora da Universidade Federal do Acre.

Referências

ACUÑA, Cristóbal de. Descobrimentos do rio das Amazonas. São Paulo: Brasiliana, 1941.

ALBUQUERQUE, Gerson Rodrigues de. História e historiografia do Acre: notas sobre os silêncios e a lógica do progresso. Rio Branco.Tropos, v. 1, n. 4, p. 1-19, dez. 2015.

ARAÚJO, Adelmar Santos de. Parteiras no Alto Purus: vida e saber. Rio Branco: Edufac, 2019.

ASSIS, Francisco Pinheiro de. Veneração e fé: viver em lutas, resistência e milagres na floresta Amazônica 1970-2010. (Doutorado em História) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, Brasil, 2012.

BENJAMIN, Walter. Magia e Técnica, Arte e Política. Trad. Sérgio Paulo Ruanet. 7. ed. São Paulo: Brasiliense, 1994. (Obras Escolhidas, v. 1).

CUNHA, Euclides. Obra Completa. Rio de Janeiro: Companhia José Aguilar, 1966. v. 1.

CUNHA, Euclides. A margem da história. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

HALBWACHS, Maurice. A memória coletiva. Trad. Beatriz Sidou. São Paulo: Centauro, 2006.

LE GOFF, Jacques. História e Memória. Trad. Bernardo Leitão [et al.]. 5. ed. Campinas: Unicamp, 2003.

LOPES, Margarete Edul Prado de Souza. O romance de autoria feminina no Acre: historicidade e regionalismo. Inventário (UFBA), v. 6, p. 1-15, 2007.

LUXARDO, Líbero. Purus: história de ontem – estórias de hoje. Belém: Grafisa, 2004 (1973).

NUNES, Jersey de Brito. Memórias de um seringueiro. Rio Branco: Tico-Tico, 1996. PIZARRO, Ana. Los “empates” y la memoria del caucho. Revista Chilena de Literatura. Diciembre, n. 88, p. 199-214, 2014.

QUEIROZ OLIVEIRA, Maria da Glória de; SIMÃO BADER, Clara Elizabeth. Educação Ambiental Para Alfabetizar. Rio Branco: Ufac, 1985.

REIS, Arthur César Ferreira. O seringal e o seringueiro. Rio de Janeiro: Ministério da Agricultura, 1953.

SUGIZAKI, Eduardo. Mãe Véia, muito obrigado! Meditação sobre as parteiras do Alto Purus. (A título de Prefácio). In: ARAÚJO, Adelmar Santos de. Parteiras no Alto Purus: vida e saber. Rio Branco: Edufac, 2019. p. 7-11.

THOMPSON, Paul. A voz do passado: história oral. 3. ed. Trad. Lólio Lourenço de Oliveira. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.

TOCANTINS, Leandro. Formação histórica do Acre. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1979. v. 1.

VITAL, André Vasques. Carlos Chagas na “guerra dos rios”: a passagem da comissão do Instituto Oswaldo Cruz pelo rio Iaco (Alto Purus, território federal do Acre, 1913). Hist. cienc. Saude – Manguinhos, Rio de Janeiro, v. 25, n. 1, p. 51-68, jan.-mar. 2018.

VITAL, André Vasques. O poder contingente do rio Iaco no Território Federal do Acre (1904-1920). Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 39, n. 81, p. 25-46, 2019.

VERGARA, Moema de Rezende. Ciência, fronteiras e nação: comissões brasileiras na demarcação dos limites territoriais entre Brasil e Bolívia, 1895-1901. Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Cienc. Hum., Belém, v. 5, n. 2, p. 345-361, maio/ago. 2010.

VERNANT, Jean Pierre. As origens do pensamento grego. Trad. Ísis Borges da Fonseca. 13. ed. Rio de Janeiro: Difel, 2003.