<b>The Great Gatsby: Love and the Accumulation of Financial Capital and Symbolic</b>

Autores

  • Gilson Vedoin UEMES
  • Ingra Cristina Silvestre UFG
  • Victor Vinícius do Carmo UFG

DOI:

https://doi.org/10.18224/gua.v7i1.6254

Palavras-chave:

Narrative, Hypertext, Cinema, Literature, Narrativa. Hipertexto. Cinema. Literatura.

Resumo

This paper aims to highlight the capital relations that permeate the story the Great Gatsby, Francis Scott Fitzgerald, considered here as the hipotexto, founding text on design of Gerard Genette (2010) and your the most recent film adaptation, hypertext (GENETTE, 2010, p. 12) that works as transposition and/or updating the previous text made by the Australian Director Baz Luhrmann in 2013. In this sense, from the theoretical formulations proposed by Pierre Bourdieu (1996) about the art as social, historical and cultural phenomenon, the product of a structured and stratified society, we use the concepts of capital and symbolic power to highlight the logic financier that articulates the personal relationships and emotional in the narrative of Fitzgerald, above all, from a reading of their analytical structural elements. In this analysis, we focused on conflict cells established between the characters, the Narrator, the spaces and the temporal dynamics established in hipotexto interaction written with filmic hypertext.

O Grande Gatsby: Amores e o Acúmulo de Capitais Financeiros e Simbólicos

O presente trabalho se propõe a evidenciar as relações capitais que permeiam a narrativa O Grande Gatsby, de Francis Scott Fitzgerald, considerada aqui como o hipotexto, texto fundante na concepção de Gerard Genette (2010) e sua adaptação cinematográfica mais recente, hipertexto (GENETTE, 2010, p.12) que funciona como transposição e/ou atualização do texto anterior realizada pelo diretor australiano Baz Luhrmann em 2013. Nesse sentido, a partir das formulações teóricas propostas por Pierre Bourdieu (1996) acerca da arte como fenômeno social, histórico e cultural, produto de uma sociedade estruturada e estratificada, utilizamos as noções de capital e poder simbólico para evidenciar a lógica financista que articula as relações pessoais e afetivas na narrativa de Fitzgerald, sobretudo, a partir de uma leitura analítica de seus elementos estruturais. Nessa análise, enfocamos as células de conflito estabelecido entre as personagens, o discurso do narrador, os espaços e a dinâmica temporal que se estabelece na interação do hipotexto escrito com o hipertexto fílmico.

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Biografia do Autor

Gilson Vedoin, UEMES

PÓS-DOUTORANDO E LETRAS- PUC GOIÁS, DOUTOR EM LETRAS - UFG. PROFESSOR DA UEMES, CRÍTICO DE ARTES.

Ingra Cristina Silvestre, UFG

Mestre em Letras pelo PPGL/UFG.

Victor Vinícius do Carmo, UFG

Mestre em Comunicação, Mídia e Cultura  pela UFG.

Referências

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Filme

O grande Gatsby (Austrália/USA, 2013). Direção: Baz Luhrmann. Roteiro: Craig Pearce. Elenco: Leonardo DiCaprio; Carey Mulligan; Joel Edgerton; Isla Fischer; Tobey Maguire e Elizabeth Debicki.

Publicado

30.06.2017

Como Citar

VEDOIN, G.; SILVESTRE, I. C.; DO CARMO, V. V. <b>The Great Gatsby: Love and the Accumulation of Financial Capital and Symbolic</b>. Revista Guará - Revista de Linguagem e Literatura, Goiânia, Brasil, v. 7, n. 1, p. 21 págs., 2017. DOI: 10.18224/gua.v7i1.6254. Disponível em: https://seer.pucgoias.edu.br/index.php/guara/article/view/6254. Acesso em: 28 mar. 2024.