DO POEMA DO MUNDO AO POEMA-MUNDO, EM GILBERTO MENDONÇA TELES
DOI:
https://doi.org/10.18224/gua.v9i1.7710Palavras-chave:
Poema-mundo, Gilberto Mendonça Teles, Poesia brasileiraResumo
Neste artigo, o poema-mundo de Gilberto Mendonça Teles será visto a partir da sua rica complexidade do mundo e do poema, o que não exclui o lema da “Simplicidade”, bem ao contrário. Em Gilberto Mendonça Teles, o sujeito poético enfrenta a parte mais obscura das línguas e das culturas estrangeiras. Deste confronto, nasce o desconforto do descontínuo. Mas a diversidade do seu mundo, a sua abertura fundamental às sonoridades de várias línguas e aos vocábulos opacos projeta o poema para um exterior feito de pontos de encontro e itinerários inéditos. Eis a surpresa que nos reserva o poema-mundo de Gilberto Mendonça Teles.Downloads
Referências
ARENDT, Hanna. Qu’est-Ce Que La Politique? Paris: Editions Du Seuil, 2014.
AUGE, Marc. Não lugares: introdução a uma antropologia da supermodernidade.
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mille Plateaux, Paris: éditions de Minuit, 1980.
DUMAS, Catherine. O nomadismo em poesia: Glissant, AlBerto e Gilberto Mendonça Teles. In: COLÓQUIO/Letras, n° 189, p. 32 a 45, maio 2015.
FŒSSEL, Michaël; GENS, Jean-Claude; RODRIGO, Pierre Rodrigo. Faire monde: essais phenomenologiques. Mimesis France, 2011.
JAUSS, Hans Robert. Historia da literatura como provocação a ciência literária. Ática, 1994.
MAINGUENEAU, Dominique. Discurso literário. Trad. A. Sobral. São Paulo: Contexto, 2006.
TELES, Gilberto Mendonça. Campinas, 5.1.1955. (Aprendizagem, p. 11)
TELES, Gilberto Mendonça. Hora aberta, 1985.
TELES, Gilberto Mendonça. Linear G, 2010.
WHITE, Kenneth. L’esprit nomade. Paris, Grasset, 1987.