MOVIMENTO RADICAIS LIVRES: O VIRTUOSISMO HEROICO NA JUVENTUDE CONTEMPORÂNEA
Conteúdo do artigo principal
Resumo
Este artigo objetiva perceber a função sócio-cultural da religião na juventude do movimento Radicais Livres, da Igreja Videira de Goiânia (BERGER, 1985; BAUMAN, 2003). Analisaremos a proposta de sexualidade chamada de corte, o namoro radical sem contato íntimo, como um virtuosismo heroico para a regulamentação do prazer (FOUCAULT, 2012) dentro deste agrupamento social religioso (WEBER, 2002; BOURDIEU, 1998). O percurso metodológico para analisar esta ambiência comunitária juvenil encontrará em duas obras literárias oficiais do movimento, escritas pelo seu fundador, o pastor Naor Pedroza (2007, 2009), cujo teor doutrinário é amplamente divulgado entre os jovens. O primeiro livro chama-se Geração radical: jovens na contramão, e o segundo, Corte e namoro: o desafio de um relacionamento radical, ambos os livros publicados pelo canal oficial da Igreja Videira, a editora Vinha. Perceberemos que há uma grande tensão entre a ética da esfera profana de uma sociedade erotizada e a santidade da respectiva fraternidade religiosa, que é vivenciada nas dimensões existenciais do caos e da ordem, o caos é visto nos usos da sexualidade de forma livre, e a ordem, nos processos de doutrinação e regulamentação do prazer implementado pela corte do movimento Radicais Livres.
Palavras-chave: Radicais Livres - Jovens - Virtuosidade - Foucault
Palavras-chave: Radicais Livres - Jovens - Virtuosidade - Foucault
Downloads
Não há dados estatísticos.
Detalhes do artigo
Como Citar
ARAUJO, C. S. MOVIMENTO RADICAIS LIVRES: O VIRTUOSISMO HEROICO NA JUVENTUDE CONTEMPORÂNEA. Revista Fragmentos de Cultura - Revista Interdisciplinar de Ciências Humanas, Goiânia, Brasil, v. 27, n. 1, p. 58–68, 2017. DOI: 10.18224/frag.v27i1.5104. Disponível em: https://seer.pucgoias.edu.br/index.php/fragmentos/article/view/5104. Acesso em: 29 mar. 2024.
Seção
Dossiê / Dossier
Submeto(emos) este texto original e inédito, de minha(nossa) autoria, à avaliação de Fragmentos de Cultura, e concordo(amos) em compartilhar esses direitos autorais a ele referentes com a Editora da PUC Goiás, sendo que seu “conteúdo, ou parte dele, pode ser copiado, distribuído, editado, remixado e utilizado para criar outros trabalhos, sempre dentro dos limites da legislação de direito de autor e de direitos conexos”, em qualquer meio de divulgação, impresso ou eletrônico, desde que se atribua créditos ao texto e à autoria, incluindo as referência à Fragmentos de Cultura. Declaro(amos) ainda que não existe conflito de interesse entre o tema abordado, o(s) autor(es) e empresas, instituições ou indivíduos.
Reconheço(Reconhecemos) ainda que Fragmentos de Cultura está licenciada sob uma LICENÇA CREATIVE COMMONS - ATTRIBUTION 4.0 INTERNATIONAL