EDUCAÇÃO E RACIONALIDADE TÉCNICA: DESAFIOS DA FORMAÇÃO COMO ESPAÇO DE RESISTÊNCIA

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Jussimária Almeida dos Santos

Resumo

Este artigo busca refletire relacionar a Teoria Crítica da Sociedade com os processos (pseudo)formativos, considerando a temática da racionalidade técnica em meio às tramas da Indústria Cultural. É uma investigaçãoteórica e aborda, de forma histórica, social e cultural, as dimensões da (pseudo)formação no contexto da sociedade capitalista, que alimenta o potencial alienante dos sujeitos que vivem uma aporia e recaem no conformismo, sendo-lhesnegada qualquer possibilidade de autorreflexão crítica. Vincula-se a essa discussão autores da Teoria Crítica da Sociedade, como Adorno(1985,1993,1995,2010,2011),Crochik (2003), Kant (2013),Horkheimer (1991, 2002),e para subsidiar o contexto histórico, Hobsbawm (2011,2012),no intuito de serelacionar os processos de instrumentalização técnica propagados pelo Iluminismo como libertação para o homem moderno com as amarras veladas da (pseudo)formaçãoem face de uma lógica social administrada. Por fim, aponta-se para a Educação, na perspectiva da formação ampla em um espaço social contraditório, como possibilidade de resistência contra todas essas agressões do imediatismo na vida intelectual dos sujeitos.

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Como Citar
DOS SANTOS, J. A. EDUCAÇÃO E RACIONALIDADE TÉCNICA: DESAFIOS DA FORMAÇÃO COMO ESPAÇO DE RESISTÊNCIA. Revista Fragmentos de Cultura - Revista Interdisciplinar de Ciências Humanas, Goiânia, Brasil, v. 29, n. 2, p. 209–217, 2019. DOI: 10.18224/frag.v29i2.7366. Disponível em: https://seer.pucgoias.edu.br/index.php/fragmentos/article/view/7366. Acesso em: 29 mar. 2024.
Seção
Dossiê / Dossier
Biografia do Autor

Jussimária Almeida dos Santos, Universidade Federal de Goiás

Doutoranda na UFG

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