Revista Fragmentos de Cultura - Revista Interdisciplinar de Ciências Humanas
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<p>A revista <strong>Fragmentos de Cultura</strong> é um periódico trimestral da PUC Goiás, vinculado especificamente à Escola de Formação de Professores e Humanidades, e do Instituto de Filosofia e Teologia de Goiás (Ifiteg) que privilegia, na grande área das ciências humanas, as áreas de Teologia/Ciências da Religião, Filosofia e Sociologia, bem como áreas afins, para divulgar produções científicas e estabelecer intercâmbio científico com outras instituições locais, nacionais e internacionais.</p>pt-BRSubmeto(emos) este texto original e inédito, de minha(nossa) autoria, à avaliação de Fragmentos de Cultura, e concordo(amos) em compartilhar esses direitos autorais a ele referentes com a Editora da PUC Goiás, sendo que seu “conteúdo, ou parte dele, pode ser copiado, distribuído, editado, remixado e utilizado para criar outros trabalhos, sempre dentro dos limites da legislação de direito de autor e de direitos conexos”, em qualquer meio de divulgação, impresso ou eletrônico, desde que se atribua créditos ao texto e à autoria, incluindo as referência à Fragmentos de Cultura. Declaro(amos) ainda que não existe conflito de interesse entre o tema abordado, o(s) autor(es) e empresas, instituições ou indivíduos. Reconheço(Reconhecemos) ainda que Fragmentos de Cultura está licenciada sob uma LICENÇA CREATIVE COMMONS - ATTRIBUTION 4.0 INTERNATIONAL[email protected] (Rosemary Francisca Neves Silva)[email protected] (Félix Pádua (Editor Gerente))Mon, 13 Nov 2023 00:00:00 +0000OJS 3.3.0.13http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss60FRAGMENTOS DE FRATERNIDADE: ABORDANDO A FOME COM CONHECIMENTO E COMPROMISSO
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<p>Editorial.</p>Rosemary Francisca Neves Silva
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https://seer.pucgoias.edu.br/index.php/fragmentos/article/view/13866Fri, 16 Feb 2024 00:00:00 +0000FRATERNIDADE E FOME: DAI-LHES VÓS MESMOS DE COMER
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<p>Apresentação do Dossiê.</p>Ildo Perondi, Valmor da Silva, Luiz Alexandre Solano Rossi
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<p>O presente artigo interpela como se estruturam as relações tecidas entre a ideia bíblica de <em>Justiça</em> e o conceito atual de <em>justiça socioambiental</em>. Tal feita fundamenta-se sobre o alargamento do conceito bíblico e jurídico e seu emprego em âmbitos religiosos, especialmente pela Igreja Católica. Em razão disso, o objeto investigado diz respeito ao magistério do Papa Francisco, com especial destaque para a Carta Encíclica <em>Laudato Si</em>’ e para a Exortação Apostólica Querida Amazônia. Por meio de pesquisa exploratório-bibliográfica identificamos no arcabouço da hermenêutica bíblica e da Teologia da Criação os indícios para tal vinculação. Os resultados encontrados indicam que as aproximações, iluminadas pelo Papa, entre justiça social e justiça ambiental são parte integrante da fé cristã e possui raízes profundas já na tradição judaica.</p>Daniel Carvalho Silva
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https://seer.pucgoias.edu.br/index.php/fragmentos/article/view/13516Fri, 16 Feb 2024 00:00:00 +0000MITOS, SÍMBOLOS E RITOS: ELEMENTOS FUNDANTES DA CIVILIZAÇÃO, CONSTITUTIVOS DA CULTURA E REGULADORES DA SOCIEDADE
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<p>Este trabalho pretende investigar o papel dos mitos, dos símbolos e dos ritos na dinâmica das comunidades humanas, atendo-se, em princípio, ao ponto de vista da antropologia cultural. No desenvolvimento, buscará dialogar com a psicologia analítica, particularmente no trato da relação entre ritualidade e transcendência, vida simbólica e espiritualidade. Como símbolo de transformação, na perspectiva junguiana, abordará a missa. Por fim, pretende situar o humano contemporâneo no campo do imaginário e tecer considerações sobre as consequências do desaparecimento dos rituais nas comunidades hodiernas.</p>Maria da Conceição Rodrigues dos Santos, José Reinaldo Felipe Martins Filho
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https://seer.pucgoias.edu.br/index.php/fragmentos/article/view/13475Fri, 16 Feb 2024 00:00:00 +0000O CULTIVO DA ESPIRITUALIDADE EM ESPAÇOS EDUCATIVOS A PARTIR DO RELATO DAS EXPERIÊNCIAS DE JOVENS DE ENSINO MÉDIO MARISTA
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<p>Mudanças culturais e sociais têm desencadeado múltiplos desafios às iniciativas de atuação com jovens em variados contextos. Do ponto de vista das vivências espirituais juvenis em espaços escolares, os desafios englobam o (re)pensar o acolhimento e o engajamento destes em espaços de identidade cristã. Assim, a partir da análise dos dados de um estudo divulgado em 2020, objetivou-se averiguar aspectos do cultivo da espiritualidade expressas nas experiências relatadas por jovens estudantes de Ensino Médio. Os resultados apontaram para uma multiplicidade de vivências, ora denotando o fomento o engajamento e participação juvenil, ora um distanciamento das decisões e/ou a aparente passividade juvenil diante das iniciativas. Interculturalidade, práticas de interioridade, espiritualidade cristã ou não-cristã, diferentes experiências religiosas e não-religiosas se mostraram vigentes. Conclui-se acentuando o diálogo como método de acompanhamento e ressaltando a necessidade de constante atualização teórica e prática que embase ações fortalecedoras da cultura do encontro com jovens.</p>Luiz Gustavo Santos Tessaro, Patrícia Espíndola de Lima Teixeira, Marcelo Bonhemberger
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https://seer.pucgoias.edu.br/index.php/fragmentos/article/view/13413Fri, 16 Feb 2024 00:00:00 +0000MÚSICA RITUAL NO SÉCULO IV: O EXEMPLO DE AGOSTINHO DE HIPONA
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<p>Este trabalho tem como objetivo demostrar a importância da música no século IV nos ritos litúrgicos e domésticos dos primeiros cristãos baseado na filosofia da música de Agostinho de Hipona. Este importante pensador da Patrística escreveu longos textos homiléticos para tratar da importância da salmodia bíblica para a manutenção e propagação da fé cristã. Assim, através de seus escritos é possível analisar em como o fazer musical, em especial o canto, fora utilizado para criar uma espiritualidade comum entre os cristãos desta época.</p>Gustavo Augusto da Silva
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https://seer.pucgoias.edu.br/index.php/fragmentos/article/view/13337Fri, 16 Feb 2024 00:00:00 +0000LEODEGÁRIA BRAZÍLIA DE JESUS: A POESIA COMO PROCEDIMENTO E CHAMA EM GOIÁS
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<p>Este ensaio tem por objeto a obra <em>Corôa de Lyrios</em> (1906) da poeta goiana Leodegária Brazília de Jesus (1889-1978). O objetivo deste texto é analisar, entre recortes, os 30 poemas do livro, 18 sonetos e 12 versos livres, bem como realizar uma ação honrosa e memorial ao pioneirismo de uma jovem mulher, goiana, preta, poeta e seus embates líricos como a primeira a publicar livro de poesia em Goiás. Destacam-se as pertinências literárias, sociais, acadêmicas e científicas no olhar mais atento sobre a obra da pioneira da poesia na velha Goiás a fim de auscultar as imagens, os sons e os silêncios do respirar lírico da poesia goiana do início do século XX. Como fonte primária utiliza-se o texto original de Leodegária que está integral por meio de <em>fac-similes</em> em <em>Lavras de Goiases III</em> (2001), organizado por Darcy França Denófrio, que também nos serve como fonte secundária em seus diversos comentários aos contextos literários e extraliterários sobre a obra e sobre a poeta. Para tal empreitada da base conceitual têm-se três críticos literários, um russo, um francês, e um inglês: Viktor Chklovski (1984) no texto <em>A Arte como procedimento; Gaston Bachelard (1989) na obra A chama de uma vela;</em> Terry Eagleton (2006) no conceito sobre <em>O que é literatura?</em> Não obstante à fonte primária, em diálogo com as fontes secundárias, prioriza-se neste ensaio o texto literário leodegariano e a interioridade do eu lírico juvenil primevo. Dessa forma, faz-se uma metacrítica literária da arte da poesia como procedimento e chama de uma maneira peculiar de pensar por imagens da poeta Leodegária Brazília de Jesus na percepção dos operadores do<em> logos</em> em si e <em>logos</em> do outro no procedimento da essência lírica pioneira da poesia goiana.</p> <p> </p>Cristiano Santos Araujo
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https://seer.pucgoias.edu.br/index.php/fragmentos/article/view/13480Fri, 16 Feb 2024 00:00:00 +0000ESTÉTICA DO ARTESANATO DO MOVIMENTO DE MULHERES DAS ILHAS DE BELÉM, PARÁ, BRASIL
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<p class="western" lang="pt-PT" align="justify"><span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: medium;">Os humanos desenvolvem a atividade artística em diferentes sociedades, tempos e espaços, com padrões muitas vezes definidos por uma relação com a natureza. A utilização de técnicas de estimulação sensorial para replicar, imitar, modificar e transformar são elementos importantes nessa relação, que os artistas aplicam consciente ou inconscientemente em seu trabalho. Nessa perspectiva, esse artigo trata de aspectos estruturais da relação entre os elaboradores de obras artísticas e o seu público na perspectiva da melhor compreensão sobre a força da mensagem desses veículos e formas de comunicação. Evoca elementos de semiótica e sua aplicação consciente ou inconscientemente por membros do Movimento das Mulheres das Ilhas de Belém, em obras de artesanato ancoradas em signos e símbolos locais e universais. A partir da observação no cotidiano das atividades, bem como dialogando com moradoras das ilhas no sentido de compreender as dinâmicas sociais que envolvem a construção de uma estética do artesanato.</span></span></p>Osvaldo Mesquita, Gutemberg Armando Diniz Guerra, Samuel Antônio Silva do Rosário, César Martins de Souza
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https://seer.pucgoias.edu.br/index.php/fragmentos/article/view/13276Fri, 16 Feb 2024 00:00:00 +0000ENTRE RUÍNAS: SAMUEL BECKETT E O CAOS DA EXISTÊNCIA HUMANA
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<p>Este artigo tem como principal objetivo a análise de alguns dos aspectos da dramaturgia de Samuel Beckett. Interessa-nos sobremaneira a forma como o caos da existência humana é apresentado e representado em alguns de seus textos, em especial na peça<em> Fim de Partida</em>, por meio da relação entre a palavra e o silêncio. Ao mesmo tempo, este trabalho busca evidenciar e discutir as particularidades do universo ficcional beckettiano fundamentado nas ruínas da condição humana.</p>Betysa Baeta Martins Starling
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https://seer.pucgoias.edu.br/index.php/fragmentos/article/view/13226Fri, 16 Feb 2024 00:00:00 +0000DIÁLOGO ENTRE ÉTICA E COMUNICAÇÃO SOCIAL NUMA PERSPECTIVA RELIGIOSA
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<p>O texto visa apresentar a importância do diálogo entre ética e comunicação social principalmente dentro da realidade cristã católica. Com o avanço tecnológico é preciso constantemente atualizar as maneiras de comunicação, mas também preservar a verdade, a ética e a linguagem. A comunicação deve ser estuda para compreender como as novas tecnologias e maneiras de se comunicar interferem no discurso religioso e como se dão os processos de formação dos envolvidos na comunicação: locutores, receptores e transmissores. O texto com base bibliográfica apresenta a importância do avanço das tecnologias e as formas de comunicação, respeitando a ética e a transmissão de conteúdos que visam não somente a catequese, mas a formação de uma sociedade justa e que fomente uma comunicação ajustada com o verdadeiro diálogo – livre e verdadeiro.</p>Renê Auguto Vilela da Silva
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https://seer.pucgoias.edu.br/index.php/fragmentos/article/view/13223Fri, 16 Feb 2024 00:00:00 +0000HANNAH ARENDT E AS ORIGENS DO TOTALITARISMO: UMA INTERPRETAÇÃO
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<p class="wwwP58"><span lang="PT" style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%; font-family: 'Arial',sans-serif;">Artigo procura traçar as linhas de força que comandam a explicação de Arendt acerca das origens do totalitarismo. Procuramos traçar a relação entre os três livros a partir da análise da ideologia política em situações de atraso continental. O fulcro da argumentação consiste em reatar as origens dos totalitarismos na obra As Origens do Totalitarismos à Revolução Francesa por meio da análise dos Imperialismos Continentais. O conceito de atraso alemão é importante para este desiderato, e para tanto alguns aspectos do conceito são retomados a partir de Marx e Gramsci. No âmbito da análise da questão do Imperialismo Continental, dois regimes de historicidade são retomados: o primeiro diz respeito à formação do Racismo na época da Revolução Francesa, e o segundo se refere à questão do Imperialismo Continental dos movimentos de unificação territorial dos Imperialismo dos século XIX. Importante destacar que o conceito de Imperialismo em Arendt possui uma envergadura conceitual e histórica própria. </span></p>Romildo Gomes Pinheiro
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https://seer.pucgoias.edu.br/index.php/fragmentos/article/view/13081Fri, 16 Feb 2024 00:00:00 +0000A HISTÓRIA DO MONUMENTO AOS BANDEIRANTES EM GOIÂNIA
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<p>A proposta deste trabalho é responder, com uma perspectiva sociológico-histórica: 1) quais foram os agentes e instituições que financiaram, divulgaram, promoveram e levaram a cabo a construção do Monumento aos Bandeirantes em Goiânia e 2) quais seus valores e interesses compartilhados entre si. Para isso, utilizamos a metodologia de análise documental, tendo analisado os 557 documentos que compõem a Coleção BAND, presente no CIDARQ/UFG. Podemos dizer que os agentes e instituições que construíram o Monumento aos Bandeirantes em Goiânia são compostos de intelectuais, acadêmicos e políticos. Seus valores compartilhados eram de patriotismo, nacionalismo e modernização do interior do país. A celebração do bandeirante enquanto mito e herói retoma o regionalismo paulista e os processos de desbravamento do interior do país ainda à espera do progresso e da modernidade.</p>Jordanna Fonseca Silva, Ana Marcela Ardila Pinto
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https://seer.pucgoias.edu.br/index.php/fragmentos/article/view/13093Fri, 16 Feb 2024 00:00:00 +0000MT 14,13-21: O MILAGRE DO PÃO PARTILHADO
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<p>Após um primeiro banquete (Mt 14,1-12) preparado pelo poder (Herodes Antipas) que gera a morte (de João Batista), o evangelista Mateus apresenta outro banquete (Mt 14,13-21), preparado pelo amor (partilha/compaixão), que gera vida (multidão de saciados). A primeira multiplicação dos pães parte da sensibilidade de Jesus que viu a multidão, sentiu compaixão, curou os seus doentes, como também da generosidade e da partilha suscitada por Jesus. A Campanha da Fraternidade deste ano de 2023 nos repropõe o desafio de ler a realidade de insegurança alimentar de mais de 125 milhões de brasileiros e outros 33 milhões que enfrentam a fome à luz da exigência de Jesus: “dai-lhes vós mesmos de comer” (Mt 14,16).</p>Mariosan de Sousa Marques
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https://seer.pucgoias.edu.br/index.php/fragmentos/article/view/13264Fri, 16 Feb 2024 00:00:00 +0000A FOME E VIOLÊNCIA CONTRA OS POBRES NO PERÍODO PERSA: UMA ANÁLISE DE NEEMIAS 5,1-5 e JÓ 24
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<p>Enquanto uma minoria desfrutava da fartura, a tríade: fome, violência e escravização perseguia as comunidades pobres no período persa. Judá, o mais pobre dos territórios ao redor, padecia de um processo de empobrecimento e de exploração duplos. O tributo cobrado pelo Império Persa, acrescido do tributo cobrado pelo templo de Jerusalém, aparece com toda sua força e violência. O artigo quer mostrar que os livros de Neemias e Jó, retratam o intenso conflito social do período. A viúva, o órfão e os pobres são os principais atingidos. A dor da fome, a visão dos filhos e filhas sendo escravizados e a dívida que aumentava se intensifica quando se compreende que à totalidade dessas tragédias, soma-se a ausência da solidariedade daqueles que deveriam se comportar como irmãos. O eco das mulheres que protestaram naquela época, ecoa na história o clamor dos escravos no Egito, atualizando a teologia do êxodo. As vozes das mulheres pobres nos livros de Neemias e Jó ecoam o “escândalo intolerável” que se vê no “Celeiro do mundo”, aonde os cuidados para com o órfão, a viúva, o indigente, os pobres e os estrangeiros, continuam sendo precários. Nesse sentido, o artigo propõe refletir a missão da Igreja em meio à fome que se espalha; em meio ao clamor dos famintos de hoje, no ano em que a Campanha da Fraternidade retoma a temática: “Fraternidade e Fome”, recordando o imperativo do Cristo: “Dai-lhes vós mesmos de comer!” (Mt 14,16). A ordem em que Jesus convida à responsabilidade mútua, ainda é um imperativo para o círculo dos discípulos e discípulas de hoje.</p>Luiz Alexandre Solano Rossi, Sandro Pereira
Copyright (c) 2023 Luiz Alexandre Solano Rossi
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https://seer.pucgoias.edu.br/index.php/fragmentos/article/view/13325Fri, 16 Feb 2024 00:00:00 +0000O VERBO “COMER” (“TRÓGO”) COMO SOLUÇÃO PARA A FOME NO QUARTO EVANGELHO
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<p>A fome ressalta, de forma negativa, o que existe de mais preciso: a vida. Uma vida buscada em plenitude, com dignidade, respeito e amor, são os anelos mais profundos do coração humano. Jesus, Deus e homem verdadeiro, sai ao passo de uma saciedade humana, se encarna nas realidades mais desafiadoras do ser humano, experimenta as carências da humanidade e se coloca como solução aos problemas. Partindo do Evangelho de São João, a multiplicação dos pães inicia um discurso que irá revelar a Eucaristia como alimento verdadeiro, comida de eternidade, pão da vida. Jesus não quer apenas saciar a fome material, revela um alimento para eternidade, se identifica com esse alimento, se entrega como comida. “Comer” a carne de Cristo transubstanciada no pão Eucarístico se torna pressuposto inicial para uma possível erradicação da fome material, pois a unidade gerada na comunhão eucarística dilata os horizontes do cristão e capacita-o para amar o próximo compartilhando o pão de cada dia.</p>Carlito Bernardes de Oliveira Junior
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https://seer.pucgoias.edu.br/index.php/fragmentos/article/view/13433Fri, 16 Feb 2024 00:00:00 +0000COLETA DE PAULO EM FAVOR DOS POBRES DE JERUSALÉM E A CAMPANHA DA FRATERNIDADE DE 2023
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<p>O presente artigo é uma reflexão sobre a coleta realizada pelo apóstolo Paulo entre as comunidades cristãs fundadas por ele, com o objetivo de socorrer os pobres da Igreja-mãe em Jerusalém. Essa coleta exigiu um grande empenho de Paulo e envolveu outros companheiros seus de missão, além das inúmeras comunidades. Não foi o recolhimento do supérfluo, mas uma doação que demonstrou a generosidade dos gentios e foi interpretada como graça de Deus por meio de Jesus Cristo que fluiu entre os doadores em seu próprio benefício, retornando novamente como graça a Deus Pai. Ao refletir sobre a fome dos membros da comunidade de Jerusalém, o exemplo de Paulo nos remete à Campanha da Fraternidade de 2023, da CNBB, cujo tema foi “Fraternidade e Fome” e o lema, “Dai-lhes vós mesmos de comer (Mt 14,16)”, momento em que a Igreja do Brasil se mobilizou em reflexões e ações concretas diante do flagelo da fome que atinge tantas pessoas em nosso país.</p>Ildo Perondi, Patrícia Zaganin Camilo Rosa
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<p>O artigo se inicia com análise dos termos bíblicos para fome e para alimento. Apresenta, na sequência, alguns textos do Antigo Testamento sobre situações de fome e possíveis soluções, a modo de exemplo. Os textos analisados apontam para o tema da Campanha da Fraternidade, de 2023: “Dai-lhes vós mesmos de comer” (Mt 14,16). Parte-se, assim, da hipótese segundo a qual a superação da fome consiste na distribuição equitativa do pão. Os objetivos demonstram isso, de maneira inversa, na concentração pelo império egípcio, conforme a história de José; e demonstram a mesma hipótese, de maneira positiva, no consumo diário de codornizes e maná; na distribuição do pão por Eliseu; no risco da própria vida no exílio; e na solidariedade, no caso de Rute e Booz. Metodologicamente, procura-se valorizar os textos bíblicos, com comentários explicativos que realcem o seu sentido em vista da superação da fome, até os dias atuais.</p>Valmor da Silva
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https://seer.pucgoias.edu.br/index.php/fragmentos/article/view/13547Fri, 16 Feb 2024 00:00:00 +0000TIVE FOME E NÃO ME DESTES DE COMER
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<p> A fome vigente na Palestina do primeiro século do cristianismo tem a sua gênese nos <em>modus</em> operandi, das políticas fiscais, agrárias e religiosas. O Império Romano detinha o poder social da geopolítica onde estava inserida a comunidade mateana e, juntamente com atores autóctones subjugavam os povos conquistados. As exigências fiscais impostas por Roma, a concentração de terras nas mãos de poucas pessoas e a corrupção dos agentes religiosos fomentou e construiu um caos social sem precedentes levando o povo da base da pirâmide passar fome. O neoliberalismo é uma doutrina socioeconômica que constrói e fomenta a fome. Ela incentiva a produção via latifúndios e concentra a produção e a renda na mãos de pouco</p>Rubens Alves Costa
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<p>A cada dia mais em voga, o tema da Fome ainda repercute em diversas nações. Dentre as diversas abordagens propostas, destaca-se o papel político-social das ODS’s e da agenda 2030 e, em contrapartida, embora instituições religiosas em geral, e especificamente as cristãs, atuem em prol da Segurança Alimentar, o cientificismo parece desacreditar, a cada dia mais em propostas não quantificáveis, resolvendo os problemas apenas por perspectivas de centralidade econômica. A partir disso, o objetivo principal desse trabalho é apresentar uma reflexão crítica sobre o tema da Fome e da Segurança alimentar a partir da narrativa evangélica de Mateus 14:16. Para isso será necessário entender as problemáticas atuais relacionadas ao tema da Fome e da Segurança Alimentar. Em seguida, se empreenderá uma análise textual, histórico crítica a fim de identificar o contexto e o paradigma proposto pela narrativa dos evangelhos. Para isso, essa pesquisa se desenvolverá em perspectiva exploratória e se fundamentará em estudos bibliográficos. Para compreensão da perspectiva social contemporânea serão utilizados os documentos da ONU, em específico a agenda 2030 no contexto brasileiro. Para reflexão sobre os evangelhos, usaremos a análise literária e a hermenêutica histórico crítica. A análise dos dados será qualitativa a partir da comparação entre os tipos de abordagens. Espera-se que, ao término, a pesquisa nos ajude a repensar os desafios relação entre Fome, Segurança Alimentar e Fraternidade, no contexto capitalista atual.</p>Eduardo Sales de Lima
Copyright (c) 2023 Eduardo Sales de Lima
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https://seer.pucgoias.edu.br/index.php/fragmentos/article/view/13373Fri, 16 Feb 2024 00:00:00 +0000TEM COMIDA NA MESA, LOUVADO SEJAS: DIÁLOGOS COM A ENCÍCLICA <i>LAUDADO SI</i>
https://seer.pucgoias.edu.br/index.php/fragmentos/article/view/13372
<p>O objetivo desse trabalho é discutir sobre a interface da fome, a transição agroecológica e a encíclica <em>laudado si</em>, para subsidiar o enfrentamento da Insegurança Alimentar e Nutricional no Brasil. A fome tem requerido reflexões sobre as atuações individual, coletiva e política; necessitando mudanças profundas no modo de produção e consumo, conforme apontado pela Encíclica <em>Laudato Si s</em>obre o cuidado da casa comum. Assim, este texto pretende contribuir para o debate sobre as medidas a serem adotadas pelos governos, sociedade e igreja católica para promover e garantir a Segurança Alimentar e Nutricional. É inegável que os problemas crônicos de nutrição do Brasil serão superados com medidas estruturais que reorganizem os sistemas alimentares e fortaleça a agricultura agroecológica, mostrando como uma alternativa viável para encarar a multiplicidade dos desafios e apoiar a transição ecologicamente equilibrada e socialmente justa, abordando as raízes dos problemas e garantindo alimentação segura e adequada para todos.</p>Arilsangela de Jesus Conceição, Fábio Del Monte Cocozza, Gertrudes Macario Oliveira, Luciano Sérgio Ventin Bomfim
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