Louis Ciccone and his historical book on blind musicians: urgency of translation and continuity
Conteúdo do artigo principal
Resumo
Louis Ciccone e seu livro sobre os músicos cegos na história: urgência de tradução e de continuidade
Este artigo visa ressaltar a importância do ensaio Les musiciens aveugles dans l’histoire (Paris, Harmattan, 2001) no campo das pesquisas relativas à cegueira, bem como na própria História da Cultura. Louis Ciccone (1922-2006) era cego desde os 16 anos de idade. Extraordinariamente dotado como professor, músico e humanista, Ciccone presidiu a Association Valentin Haüy (Paris, França) entre 1987 e 1997. Comparado com outros ensaios sobre o mesmo assunto, o ensaio de Ciccone revela-se único no gênero. Esperemos que esta obra prima de concisão e profundidade alcance o meritório reconhecimento em termos globais; e que os profissionais que lidam com a cegueira e a deficiência em geral no mundo lusófono sejam devidamente sensibilizados. É mais do que hora de ver Les musiciens aveugles dans l’histoire traduzido em português, tornando-se assim Os Músicos Cegos na História.
Downloads
Detalhes do artigo
Referências
BAT YE’OR. Eurabia: l’axe euro-arabe. Paris: Jean-Cyrille Godefroy, 2014.
CICCONE, Louis. Les musiciens aveugles dans l’histoire. Paris : L’Harmattan, 2001.
CICCONE, Louis. “L’invention d’une notation musicale pour les aveugles et ses conséquences”, Le Valentin Haüy, Paris, 4º trimestre, n. 60, 2000.
DOS SANTOS BORGES, José Antonio. Do Braille ao Dosvox: diferenças nas vidas dos cegos brasileiros (tese de doutoramento). Rio de Janeiro, UFRJ, 2009.
EDWARDS, Betty Edwards. Drawing on the Right Side of the Brain (4. ed.), Londres: Souvenir Press, s/d.
GANZAROLLI DE OLIVEIRA, João Vicente. “Cécité: ni le préjugé ni le mythe”. Le Valentin Haüy. La revue des aveugles et leurs amis. Paris, 4º trimestre, nº 60, 2000.
GANZAROLLI DE OLIVEIRA, João Vicente. Do essencial invisível: arte e beleza entre os cegos. Rio de Janeiro: Revan/FAPERJ, 2002.
GANZAROLLI DE OLIVEIRA, João Vicente. “Guiado por cegos”. Benjamin Constant, Rio de Janeiro, ano VII, nº 18, abril de 2001.
HOMERO. L’Odissée (texto grego e tradução francesa de Victor Bérard). Paris: Les Belles Lettres, 1947.
IBRAHIM, Raymond. Crucified Again. Exposing Islam’s New War on Christians. Nova Iorque/Washington: Gatestone Institute/Regnery, 2013.
SCHLOEZER, Boris de. Introducción a Juan Sebastián Bach. Ensaio de estética musical. Trad. Leopoldo Furtado). Buenos Aires: Universitaria, 1961.
SCHRENCK, Friedemann; MÜLLER, Stephanie. Die Neandertaler. Munique: C. H. Beck, 2005.
TOMÉ, Dolores. “Educação musical x musicografia braille”. Arte sem barreiras. Educação, arte, inclusão. Caderno de textos. Edição especial. Anais do 1ª Congresso Internacional, ano I, nº 2, dezembro de 2002 a março de 2003.
TOMÉ, Dolores. “Musicografia braille: instrumento de inserção e formação profissional”. Benjamin Constant, Rio de Janeiro, ano 13, no. 36, abril de 2007.
WOODS Jr., Thomas E. How the Catholic Church Built Western Civilization. Washington: Regnery, 2005.
ZUCMAN, Elizabeth; HIRSCH, Emmanuel. La personne polyhandicapée: étique et engagements au quotidien. Paris: Érès, 2015.