UM OLHAR REFLEXIVO: NAS CONCEPÇÕES ARTÍSTICAS
Conteúdo do artigo principal
Resumo
Este estudo buscou re-visitar as duas concepções de Arte, como linguagem ? pedagógica e reflexiva -, forjadas ao longo da História e sua relação com o pensamento estético brasileiro de resistência. A partir da década de 60, tal pensamento atribuiu uma finalidade pedagógica à Arte, incumbindo-lhe a tarefa crítica social e política de engajamento emancipatório humano, analisando a relação entre arte e o público na sociedade contemporânea: assumindo que a obra de arte tinha uma aura que ao longo dos tempos foi perdida em função de uma reprodutibilidade técnica. Na modernidade reflexiva em que vivemos o homem ? diferente da concepção iluminista ou sociológica -, é um sujeito descentrado e que vive em crise de identidade, visto que as velhas identidades estão continuamente sendo substituídas por novas identidades. Assim posto, entendemos ser função da escola criar junto ao alunado um espaço de valorização de seu patrimônio cultural e para tal, consideramos a teoria dos lugares de memória- que são entendidos como símbolos, festas, emblemas, monumentos, comemorações, elogios, dicionários e museus são lugares de memória cada vez mais ameaçada de desaparecer -, ainda permanece encarnada, graças à vontade dos homens e apesar da passagem do tempo. Destacou-se neste cenário o teatro do oprimido, a poesia de Ferreira Gullar, o Cinema Novo e música de protesto de Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil e Milton Nascimento, dentre muitos outros.
Downloads
Não há dados estatísticos.
Detalhes do artigo
Como Citar
SOUZA, alberto carlos de. UM OLHAR REFLEXIVO: NAS CONCEPÇÕES ARTÍSTICAS. Revista Fragmentos de Cultura - Revista Interdisciplinar de Ciências Humanas, Goiânia, Brasil, v. 26, n. 3, p. 499–506, 2016. DOI: 10.18224/frag.v26i3.4627. Disponível em: https://seer.pucgoias.edu.br/index.php/fragmentos/article/view/4627. Acesso em: 29 mar. 2024.
Edição
Seção
Artigos / Articles
Submeto(emos) este texto original e inédito, de minha(nossa) autoria, à avaliação de Fragmentos de Cultura, e concordo(amos) em compartilhar esses direitos autorais a ele referentes com a Editora da PUC Goiás, sendo que seu “conteúdo, ou parte dele, pode ser copiado, distribuído, editado, remixado e utilizado para criar outros trabalhos, sempre dentro dos limites da legislação de direito de autor e de direitos conexos”, em qualquer meio de divulgação, impresso ou eletrônico, desde que se atribua créditos ao texto e à autoria, incluindo as referência à Fragmentos de Cultura. Declaro(amos) ainda que não existe conflito de interesse entre o tema abordado, o(s) autor(es) e empresas, instituições ou indivíduos.
Reconheço(Reconhecemos) ainda que Fragmentos de Cultura está licenciada sob uma LICENÇA CREATIVE COMMONS - ATTRIBUTION 4.0 INTERNATIONAL