Prevalence and factors associeated with low birth weight in a PUBLIC maternity

Conteúdo do artigo principal

Mariana Fanstone Ferraresi
Fabricia Oliveira Saraiva
Priscila Valverde de O. Vitorino
Ellen de Sousa Lelis
Andréia Gontijo da Silva Souza
Larissa Silva Magalhães
Maria Aparecida da Silva Vieira

Resumo

Low birth weight is appointed as a strong indicator of the health conditions of the population. Objective: evaluate the prevalence of low birth weight and identify factors associated to the low birth weight in a public maternity of a university hospital of Goiânia, Goiás Methods: This is a cross-sectional study conducted from January to July 2011. The association between variables and birth weight was performed by using the Mantel-Haenszel test and factors associated with low birth weight were estimated using logistic regression or fisher test whether appropriated. Results: The results showed a prevalence of children with low birth weight of 34.0%. After multivariate analysis, preterm birth (OR = 18.6, p = 0.000) remained significantly associated to low birth weight. Conclusions: Investment in the quality of maternal and child health is recommended, since these risk factors can be avoided or minimized through a quality attention.

Prevalência e fatores associados ao baixo nascer em uma
maternidade PÚBLICA


O baixo peso ao nascer é apontado como forte indicador das condições de saúde da população. Objetivo: avaliar a prevalência de baixo peso ao nascer e identificar os fatores associados ao baixo peso ao nascer em uma maternidade pública de referência no município de Goiânia-Goiás. Métodos: Trata-se de um estudo de corte transversal, realizado no período de janeiro a julho de 2011. Associação entre as variáveis e o peso ao nascer foi realizada através do
teste de Mantel Haenszel e os fatores associados ao baixo peso foram estimados utilizando regressão logística. Resultados: prevalência de crianças com baixo peso de nascimento de 34,0%. Após análise multivariada, o nascimento pré-termo (OR= 18,6; p=0,000) manteve-se significativamente associado ao baixo peso ao nascer. Conclusões: recomenda-se o investimento na qualificação da assistência materno-infantil, visto que muitos destes fatores de risco podem ser evitados ou minimizados por meio de uma atenção de qualidade.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Detalhes do artigo

Como Citar
FERRARESI, M. F.; SARAIVA, F. O.; VITORINO, P. V. de O.; LELIS, E. de S.; SOUZA, A. G. da S.; MAGALHÃES, L. S.; VIEIRA, M. A. da S. Prevalence and factors associeated with low birth weight in a PUBLIC maternity. Revista EVS - Revista de Ciências Ambientais e Saúde, Goiânia, Brasil, v. 44, p. 94–99, 2017. DOI: 10.18224/evs.v43i0.5981. Disponível em: https://seer.pucgoias.edu.br/index.php/estudos/article/view/5981. Acesso em: 28 mar. 2024.
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Mariana Fanstone Ferraresi, UFG

Especialista, Hospital das Clínicas, Universidade Federal de Goiás.

Fabricia Oliveira Saraiva, UFG

Mestre, Instituto de Patologia e Saúde Pública, Universidade Federal de Goiás.

Priscila Valverde de O. Vitorino, UFG

Doutora, Profa Adjunta, Pontifícia Universidade Católica de Goiás.

Ellen de Sousa Lelis, PUC Goiás

Especialista, Pontifícia Universidade Católica de Goiás.

Andréia Gontijo da Silva Souza, PUC Goiás

Mestranda, Mestrado Atenção à Saúde, Pontifícia Universidade Católica de Goiás.

Larissa Silva Magalhães

Graduanda, Pontifícia Universidade Católica de Goiás.br

Maria Aparecida da Silva Vieira, PUC Goiás

Doutora, Pontifícia Universidade Católica de Goiás ([email protected]). Autor para correspondência: Endereço: Rua C179, qd 607, Lt. 8 – Sobrado 4, Setor Nova Suíça CEP: 74.275-180)

Referências

FUNDO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A INFÂNCIA. 2009. Situação Mundial da infância New york: USA.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. 2009. Atenção humanizada ao recém-nascido de baixo peso: Método Canguru. 2ª ed. Secretaria de Atenção à Saúde, editor. Brasília: MS. 238 p.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Indicadores de mortalidade [Internet]. DATASUS. 2010.

WORLD HEALTH ORGANIZATION. 1985. Appropriate Technology for Birth. The Lancet. 326(8452):436-437.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Nascidos vivos - Goiás. In: DATASUS. Brasília, 2010.

MANYEH A. K., KUKULA V., ODONKOR G., EKEY R. A., ADJEI A. & NARH-BANA S. 2016. Socioeconomic and demographic determinants of birth weight in southern rural Ghana: evidence from Dodowa Health and Demographic Surveillance System. BMC pregnancy and childbirth. 16(1):160.

FERRAZ T. R. & NEVES E. T. 2011. Fatores de risco para baixo peso ao nascer em maternidades públicas: um estudo transversal. Revista Gaúcha de Enfermagem. 32(1):86-92.

TIAGO L. F., CALDEIRA A. P. & VIEIRA M. A. 2008. Fatores de risco de baixo peso ao nascimento em maternidade pública do interior de Minas Gerais. Pediatria (São Paulo). 30(1):8-14.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. 1977. Recommended definitions, terminology and format for statistical tables related to the perinatal period and use of a new certificate for cause of perinatal deaths. Acta Obstet Gynecol Scand. 56(247-53).

CAVALCANTI A. U. A., SOARES R. A., NASCIMENTO J. A. D., VIANNA R. P. T. & MORAES R. M. 2012. Modelo de Decisão Sobre os Fatores de Risco Para o Baixo Peso ao Nascer em João Pessoa-PB. Revista Brasileira de Ciências da Saúde. 16(3):279-284.

LEIFER G. 2010. Introduction to Maternity & Pediatric Nursing. 6ª ed. St. Louis, MI: Saunders; oct. 864 p.

CARNIEL E. F., ZANOLLI M. L., ANTÔNIO M. Â. R. G. M. & MORCILLO A. M. 2008. Determinantes do baixo peso ao nascer a partir das Declarações de Nascidos Vivos. Revista Brasileira de Epidemiologia. 11(1):169-179.

COUTINHO P. R., CECATTI J. G., SURITA F. G., SOUZA J. P. & MORAIS S. S. 2009. Factors associated with low birth weight in a historical series of deliveries in Campinas, Brazil. Revista da Associação Médica Brasileira. 55(6):692-699.

FONSECA C., STRUFALDI M., CARVALHO L. & PUCCINI R. 2012. Risk factors for low birth weight in Botucatu city, SP state, Brazil: a study conducted in the public health system from 2004 to 2008. BMC Research Notes. 5(1):60.

SOUTO S. S., SANTOS F. D. D. & LEVENTHAL L. C. 2011. Nascimento de recém-nascidos de baixo peso em instituição filantrópica terciária do Município de Piracicaba. Enfermería Global. 10(23):61-75.

SAKAE T. M., FREITAS P. F. & D'ORSI E. 2009. Fatores associados a taxas de cesárea em hospital universitário. Revista de Saúde Pública. 43:472-480.

MANDARINO N. R., CHEIN M. B. C., MONTEIRO JÚNIOR F. C., BRITO L. M. O., LAMY Z. C., NINA V. J. S., et al. 2009. Aspectos relacionados à escolha do tipo de parto: um estudo comparativo entre uma maternidade pública e outra privada, em São Luís, Maranhão, Brasil. Cadernos de Saúde Pública. 25(7):1587-1596.

FUNDO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A INFÂNCIA. Situação Mundial da Infância: Adolescência uma fase de oportunidades. 2011.

CRESTANI A. H., SOUZA A. P. R., BELTRAMI L. & MORAES A. B. 2012. Análise da associação entre tipos de aleitamento, presença de risco ao desenvolvimento infantil, variáveis obstétricas e socioeconômicas. Jornal da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia. 24(3):205-210.

STUEBE A. 2009. The Risks of Not Breastfeeding for Mothers and Infants. Reviews in Obstetrics & Gynecology. 2(4):222-231.