Assessment of Genotoxic and Antigenotoxic Activity of Barbatimão (<i>Stryphnodendron adstringens</i>)

Conteúdo do artigo principal

Dwight Assis Chaves
Susy Ricardo Lemes
Maria Alice Montes de Sousa
Eloíza Gonçalves Antônio da Rocha Souza
Lilhian Alves de Araújo
Fátima Mrué
Paulo Roberto de Melo Reis

Resumo

Barbatimão (Stryphnodendron adstringens) is a medicinal plant found in the Cerrado biome and has important pharmacological activities such as: anti-inflammatory, analgesic and cicatrizant. In this study, the objective was to investigate the genotoxic and antigenotoxic activity of barbatimão aqueous solution (SAB). The micronucleus test was performed in bone marrow of 20 mice. To obtain SAB, 30 g of crushed bark were used in one liter of water, with a final concentration of 30 mg / mL. The results showed that the dose of 30 mg.ml-1 body weight of SAB showed a difference (p<0,05) in the frequency of micronucleated polychromatic erythrocytes compared to the negative control group, evidencing a genotoxic activity of this solution. However, these data are not conclusive, and other experiments are needed to clarify the real mechanisms of action of barbatimão, along with its active principles, so that its safe use is established.

---------------------------------------------------------------------------------

Avaliação da atividade genotóxica e antigenotóxica do barbatimão (Stryphnodendron adstringens)

O Barbatimão (Stryphnodendron adstringens) é uma planta medicinal encontrada no bioma Cerrado e apresenta importantes atividades farmacológicas tais como: anti-inflamatória, analgésica e cicatrizante. Neste estudo, o objetivo foi investigar a atividade genotóxica e antigenotóxica da solução aquosa do barbatimão (SAB). Foi realizado o teste do micronúcleo em medula óssea de 20 camundongos. Para obtenção da SAB foram utilizadas 30g da casca triturada em um litro de água, com uma concentração final de 30mg/mL. Os resultados demonstraram que a dose de 30 mg.ml-1 peso corporal da SAB apresentou diferença (p<0,05) na frequência de eritrócitos policromáticos micronucleados em comparação com o grupo controle negativo, evidenciando uma atividade genotóxica desta solução. No entanto, estes dados não são concludentes, sendo necessários outros experimentos para esclarecer os reais mecanismos de ação do barbatimão, juntamente com seus princípios ativos, a fim de que seu uso seguro seja estabelecido.

---------------------------------------------------------------------------------

? Text in Portuguese

Downloads

Não há dados estatísticos.

Detalhes do artigo

Como Citar
CHAVES, D. A.; LEMES, S. R.; DE SOUSA, M. A. M.; SOUZA, E. G. A. da R.; DE ARAÚJO, L. A.; MRUÉ, F.; REIS, P. R. de M. Assessment of Genotoxic and Antigenotoxic Activity of Barbatimão (<i>Stryphnodendron adstringens</i>). Revista EVS - Revista de Ciências Ambientais e Saúde, Goiânia, Brasil, v. 44, p. 56–61, 2017. DOI: 10.18224/evs.v0i0.5645. Disponível em: https://seer.pucgoias.edu.br/index.php/estudos/article/view/5645. Acesso em: 28 mar. 2024.
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Dwight Assis Chaves, Universidade Federal de Goiás e Faculdade Morgana Potrich.

Possui graduação em Farmácia, mestrado em Ciências ambientais e Saúde pela Pontifícia Universidade Católica de Goias. Atualmente é aluno do doutorado de Biotecnologia e Biodiversidade da Universidade Federal de Goias.

Susy Ricardo Lemes, Universidade Federal de Goiás

É graduada em Biologia nas modalidades Bacharelado e Licenciatura e especialista em Epidemiologia, Vigilância e Gestão em Saúde Pública pelo INCURSOS. Possui mestrado em Genética pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Tem experiência em Análises Microbiológicas de Alimentos. Atualmente faz pesquisas no Laboratório de Ensaios e Estudos Biotecnológicos (LEB) da Pontifícia Universidade Católica de Goiás relacionadas ao potencial angiogênico, antiangiogênico, mutagênico e antimutagênico de plantas medicinais e compostos sintéticos.

Maria Alice Montes de Sousa, Pontifícia Universidade Catolica de Goiás

Possui graduação em Biomedicina e recentemente concluiu o mestrado em Ciências ambientais e Saúde pela Pontifícia Universidade Católica de Goias.

Eloíza Gonçalves Antônio da Rocha Souza, Faculdade Morgana Potrich

Graduada em Fármacia. Professora de farmácia na instituição Faculdade Morgana Potrich

Lilhian Alves de Araújo, Universidade Federal de Goiás

Graduada em Enfermagem. Possui Doutorado em BIOTECNOLOGIA E BIODIVERSIDADE - REDE PRÓ-CENTRO-OESTE pela Universidade de Brasília, Brasil (2017).

Fátima Mrué, Pontifícia Universidade Católica de Goiás e Universidade Federal de Goiás

Possui doutorado pela FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, Brasil(2000) Professor Assistente da Universidade Federal de Goiás, Brasil.

Paulo Roberto de Melo Reis, Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Possui graduação em Biomedicina (Ciências Biológicas - Modalidade Médica) pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (1983). Especialista em Laboratório Clínico pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (1993) e pela Academia de Ciência & Tecnologia São José do Rio Preto-SP (2001). Mestrado em Ciências Ambientais e Saúde pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (2004) e Doutorado em Biologia, área de concentração: Biologia Celular e Molecular, pela Universidade Federal de Goiás (2009). Professor Adjunto-I (01/02/2013) de Hematologia Laboratorial do Departamento de Biomedicina da Pontifícia Universidade Católica de Goiás - PUCGo. Funcionário Público Estadual, lotado na Superintendência de Políticas de Atenção Integral a Saúde (SPAIS) - Gerência de Programas Especiais ? Coordenação Estadual DST/AIDS - Secretaria de Saúde do Estado de Goiás. Tem experiência na área de Hematologia Laboratorial e Genética, com ênfase em Genética Humana e Médica, atuando principalmente nos seguintes temas: anemias hereditárias (hemoglobinas variantes e talassemias), pesquisa plantas, frutos e outros materiais vegetais do cerrado indutoras de angiogênese e/ou antiangiogênese.

Referências

KHAN, T. H., ANURADHA, L. P. & SULTANA, S. S. 2005. Soy isoflavones inhibits the genotoxicity of benzo(a)pyrene in Swiss albino mice. Human & Experimental Toxicology. 24: 149-155.

MEI, N., GUO, L., FU, P. P., HEFLICH, R. H. & CHEN, T. 2005. Mutagenicity of comfrey (Symphytum officinale) in rat liver. British Journal of Cancer 92: 873-5.

FREDERICH, M., HAYETTE, M.-P., TITS, M., DE MOL, P. & ANGENOT, L. 1999. Vitro activities of Strychnos alkaloids and extracts against Plasmodium falciparum. Antimicrob Agents Chemother 43: 2328-331.

CUNHA, K.S., CAMPESATO, V. R., REGULY, M. L., GIMMIER-LUZ, M. C., GRAF, U. & ANDRADE, H. H. 1995. Tanic Acid is not Mutagenic in Germ Cells but Weakly Genotoxic in Somatic Cells of D. Melanogaster. Mutagenis 10(4): 291-95.

MERSCH, J., BEAUVAIS, M. N. & NAGEL, P. 1996. Induction of micronucleus in haemocytes and gill cell of zebra mussels, Dressena polymorpha, exposed to clastogens. Mutation Research, 371: 47-55.

ASSUNÇÃO, L. A., LEMES, S. R., ARAÚJO, L. A., COSTA, C. R., MAGALHÃES, L. G., MOURA, K. K. & MELO-REIS, P. R. 2015. Assessment of the cytotoxic, genotoxic, and antigenotoxic activities of sucupira oil (Pterodon emarginatus). Genetics and Molecular Research 14 (2): 6323-6329.

BAGATINI, M. D., SILVA, A. C. F. & TEDESCO, S. B. 2007. Uso do sistema teste de Allium cepa como bioindicador de genotoxicidade de infusões de plantas medicinais. Revista Brasileira de Farmacognosia 17(3): 444-447.

EURIDES, D., FRANCO, L. G., MOURA, M. I., CAMPOS, S. B. S. & FREITAS, S. L. R. Stryphnodendron adstringens (Martius) Coville. 2010. In: Silva, L. A. F., Eurides, D., Paula, J. R., Lima, C. R. O. & Moura, M. I. Manual do barbatimão. Kelps, Goiânia. Pp. 69-78

LIMA, C. R. O. 2010. Reparação de feridas cutâneas incisionais em coelhos após o tratamento com barbatimão e quitosana. Dissertação de Mestrado, Escola de Veterinária e Zootecnia, Universidade Federal de Goiás, Goiânia. 104 p.

HERNANDES, L., PEREIRA, M. S. L., PALAZZO, F. & MELLO, J. C. P. L. 2010. Wound-healing evaluation of ointment from Stryphnodendron adstringens (barbatimão) in rat skin. Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences 46(3): 431- 436.

HEDDLE, J. A., CIMINO, N. C., HAVASHI, M., ROMAGNA, F., SHELBY, M. D., TUCKER, J. D., VANPARYS, P. & MacGREGOR, J. T. 1991. Micronuclei as an index of cytogenetic damage: pasta, present and future. Environmental and Molecular Mutagenesis 18: 277-291.

HEDDLE, J. A. 1973. A rapid in vivo test for chromosomal damage. Mutation Research 18: 187-190.

ALMEIDA, A. C., SOBRINHO, E. M., PINHO, L., SOUZA, P. N. S., MARTINS, R., DUARTE, E. R., SANTOS, H. O., BRANDI, I. V., CANGUSSU, A. S. & COSTA, J. P. R. 2009. Toxicidade aguda dos extratos hidroalcoólicos das folhas de alecrim-pimenta, aroeira e barbatimão e do farelo da casca de pequi administrados por via intraperitoneal. Ciência Rural 40(1): 200-203.

MELO-REIS, P. R., BEZERRA, L. S. A., VALE, M. A. A. B., CANHÊTE, R. F. R. & CHEN-CHEN, L. 2011. Assessment of the mutagenic and antimutagenic activity of Synadenium umbellatum Pax latex by micronucleus test in mice. Brazilian Journal of Biology 71( 1): 169-174.

TUROLLA, M. S. R. & NASCIMENTO, E. S. 2006. Informações toxicológicas de alguns fitoterápicos utilizados no Brasil. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas 42(2): 289-306.

COSTA, M. A., ISHIDA, K., KAPLUM, V., KOSIVK, E. D., MELLO, J. C., UEDA-NAKAMURA, T., DIAS-FILHO, B. P. & NAKAMURA, C. V. 2010. Safety evaluation of proanthocyanidin polymer-rich fraction obtained from stem bark of Stryphnodendron adstringens (barbatimão) for use as a pharmacological agent. Regulatory Toxicology and Pharmacology 58: 330–335.

VILAR, J. B. D’OLIVEIRA, M. I. P., SANTOS, S. C. & CHEN, L. C. 2010. Cytotoxic and genotoxic investigation on barbatimão Stryphnodendron adstringens (Mart.). Coville, (1910) extract. Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences 46(4): 687-694.

SOUSA, N. C., CARVALHO, S., SPANÓ, M. A., & GRAF, U. 2003. Absence of genotoxicity of a phytotherapeutic extract from Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville in somatic and germ cells of Drosophila melanogaster. Environmental and Molecular Mutagenesis 41:293-299.