UM ESTUDO SOBRE A BANALIDADE DO MAL: PARA PENSAR A EDUCAÇÃO

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Geovanna Arrais Lopes
José Maria Baldino

Resumo

O artigo tenciona analisar o conceito Banalidade do Mal a partir das obras A condição Humana, Origem do Totalitarismo e Eichmann em Jerusalém, de Hannah Arendt. Mediante a necessidade de uma educação emancipadora, defende-se que cumpre à escola estimular a capacidade de questionamento e combater a banalização. Inicia-se o artigo pela apresentação dessa problemática e no tópico seguinte discute-se o conceito banalidade do mal a partir do pensamento de Hannah Arendt. O objetivo da discussão é contribuir com reflexões sobre a possibilidade de pensar formas de educar que não primem somente pela disciplina e observação das normas sociais. As perspectivas que apontem para discussão inspirada no pensamento de Arendt, que valoriza o uso da razão para emancipação crítica e a criatividade, oposta a utilização da razão para a destruição do outro como Ser Humano.

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Como Citar
LOPES, G. A.; BALDINO, J. M. UM ESTUDO SOBRE A BANALIDADE DO MAL: PARA PENSAR A EDUCAÇÃO. Revista Educativa - Revista de Educação, Goiânia, Brasil, v. 21, n. 1, p. 92–106, 2019. DOI: 10.18224/educ.v21i1.7174. Disponível em: https://seer.pucgoias.edu.br/index.php/educativa/article/view/7174. Acesso em: 28 mar. 2024.
Seção
Artigos Temáticos
Biografia do Autor

Geovanna Arrais Lopes, Centro Universitário PUC Goiás

Mestranda do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação da Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Integrante do Grupo de Pesquisa CNPq Educação, História, Memória e Culturas em diferentes espaços sociais.

José Maria Baldino, PUC GOIÁS

Doutor em Educação pela UNESP Marília/São Paulo/Brasil. Professor Titular da PUC Goiás, no Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação. Vice-Líder do Grupo de Pesquisa CNPq Educação, História, Memória e Culturas em diferentes espaços sociais.

Referências

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