ESTAMOS DISPOSTOS A ENFRENTAR NOSSOS ÍDOLOS QUE NOS CAPTURAM PARA PENSAR OUTRA PEDAGOGIA?

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Lúcia Schneider Hardt

Resumo

Este artigo objetiva refletir sobre a presença dos ídolos na vida humana. Nietzsche amou Wagner, defendeu, inspirou-se nele para pensar cultura e formação. Tornar-se o que se é, implicou enfrentar Wagner e seu “tipo”, para tornar-se outro. Uma empreitada difícil, sofrida, implicou lutar contra si mesmo. O artigo busca nas referências nietzschianas procedimentos para operar com outra pedagogia centrada na ideia do cultivo de si para colocar-se à disposição de um mundo aberto. Conclui que a arte é a maior inimiga do ideal ascético e que ela pode nos inspirar e fazer aparecer o que ainda não conhecemos.

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Como Citar
HARDT, L. S. ESTAMOS DISPOSTOS A ENFRENTAR NOSSOS ÍDOLOS QUE NOS CAPTURAM PARA PENSAR OUTRA PEDAGOGIA?. Revista Educativa - Revista de Educação, Goiânia, Brasil, v. 23, n. 1, p. e7802, 2021. DOI: 10.18224/educ.v23i1.7802. Disponível em: https://seer.pucgoias.edu.br/index.php/educativa/article/view/7802. Acesso em: 28 mar. 2024.
Seção
Temas em Debate
Biografia do Autor

Lúcia Schneider Hardt, UFSC

Possui Graduação em História/UNISINOS, Mestrado e Doutorado em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Atualmente é professora associada da Universidade Federal de Santa Catarina. Departamento de Estudos Especializados em Educação. É líder do Grupo de pesquisa GRAFIA no qual coordena um sub: grupo: Bio-Grafia/Nietzsche. Areá de atuação: Filosofia e teorias da educação.

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