TEOLOGIA E LITERATURA: A IDEIA DE PECADO E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA A POSTERIDADE NOS MITOS DE TÂNTALO E ADÃO E EVA

Conteúdo do artigo principal

Dayvid da Silva

Resumo

O presente artigo traz o tema da defectibilidade da natureza humana como conseqüência de uma falta primeira. Para isso, propõe-se uma pequena análise do mito de Tântalo, que na literatura grega trabalha a ideia de hereditariedade da hamartia de Tântalo para seus descendentes. Depois, na busca de um diálogo com tal tema, apresenta-se a reflexão teológica sobre o pecado de Adão, que, assim como a falta de Tântalo, também gera conseqüências para toda a humanidade, e a principal delas é a presença do próprio pecado de Adão em todos os seus descendentes.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Detalhes do artigo

Como Citar
SILVA, D. da. TEOLOGIA E LITERATURA: A IDEIA DE PECADO E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA A POSTERIDADE NOS MITOS DE TÂNTALO E ADÃO E EVA. Caminhos - Revista de Ciências da Religião, Goiânia, Brasil, v. 18, n. 3, p. 694–713, 2020. DOI: 10.18224/cam.v18i3.7512. Disponível em: https://seer.pucgoias.edu.br/index.php/caminhos/article/view/7512. Acesso em: 28 mar. 2024.
Seção
Dossiê / Dossier
Biografia do Autor

Dayvid da Silva, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)

Doutorando e Mestre em Teologia (PUC-SP). Graduado em Teologia e Filosofia (Centro Universitário Assunção. Professor (auxiliar de ensino) na Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção (PUC-SP).

Referências

AGOSTINHO DE HIPONA. A natureza e a graça. Tradução: Agustinho Belmonte. São Paulo: Paulus, 1998.

AGOSTINHO DE HIPONA. Cartas. v. 3. Tradução: Lope Cilleruelo e Pio de Luis. Madrid: BAC, 1991.

AGOSTINHO DE HIPONA. Réplica a Juliano. Tradução: Luis Arias. Madrid: Bac, 1985.

BIBLIA SAGRADA. Tradução oficial da CNBB. 3. ed. Brasília: Edições CNBB, 2019.

BRANDÃO, Junito de Souza. Mitologia grega. v. 1. 25. ed. Petrópolis: Vozes, 2013.

COSTA, Marcos Roberto Nunes. O problema do Mal na polêmica antimaniquéia de Santo Agostinho. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2002.

DE LA PEÑA, Juan L. Ruiz. El don de Dios: Antropologia teológica especial. Santander: Sal Terrae, 1991.

DENZINGER, Heinrich. Compêndio dos símbolos, definições e declarações de fé e moral. 2.ed. São Paulo: Paulinas: São Paulo: Loyola, 2013.

ÉSQUILO. Orestia: Agamêmnon, Coéforas, Eumênides. Tradução: Mário da Gama Kury. 6. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2003.

FREDRIKSEN, Paula. O pecado: história primitiva de uma ideia. Tradução: Gentil Avelino Titton. Petrópolis: Vozes, 2014.

HESÍODO. Os trabalhos e os dias. Tradução: Mary de Camargo Neves Lafer. São Paulo: Iluminuras, 2008.

HIGINO. Fábulas Mitológicas. Tradução: Francisco Miguel Del Rincón Sanchez. Madrid: Alianza Editorial, 2009.

HOMERO. Hinos Homéricos. Tradução: Edvanda Bonavina da Rosa. [et. al]. São Paulo: UNESP, 2010.

HOMERO. Odisseia. Tradução: Trajano Vieira. São Paulo: Editora 34, 2011.

HOMERO. Iliada. Tradução: Haroldo de Campos. São Paulo: Arx, 2013.

LADARIA, Luis F. Introdução à antropologia teológica. São Paulo: Loyola, 1998.

LOPEZ, Felix Garcia. O Pentateuco: introdução à leitura dos cinco primeiros livros da Bíblia. Tradução: Alceu Luiz Orso. 2. ed. São Paulo: Ave Maria, 2006.

MALDAMÉ, Jean-Michel. O pecado original: fé cristã, mito e metafísica. Tradução: Aldo Vannucchi. São Paulo: Loyola, 2013.

MANZATTO, Antônio. Teologia e Literatura: reflexão teológica a partir da antropologia contida nos romances de Jorge Amado. São Paulo: Loyola, 1994.

OVÍDIO. Metamorfoses. Tradução: Paulo Farmhouse Alberto. São Paulo: Livros Cotovia, 2014.

RICOEUR, Paul. O Mal: um desafio à filosofia e à teologia. Tradução: Maria da Piedade Eça de Almeida. Campinas: Papirus, 1988.

SÊNECA. Tiestes. Tradução: Jesús Luque Moreno. Madrid: Gredos, 2008.

SESBOÜÉ, Bernard. História dos Dogmas: o Homem e sua Salvação. Tomo 2. Tradução: Orlando Soares Moreira. São Paulo: Loyola, 2003.

VIRGÍLIO. Bucólicas, Geórgicas, Eneida. Tradução: Agostinho da Silva. São Paulo: Temas e Debates, 2012.