<b>Erosão Urbana: Microbacia do Córrego Olho D’água, Município de Goiânia, Goiás</b>

Conteúdo do artigo principal

Wanessa Silva Rocha
Antônio Pasqualetto
Gitair Moreira dos Santos
Thiago Augusto Mendes
Harlen Inácio dos Santos

Resumo

Um dos sérios problemas ambientais enfrentados nas cidades é a erosão urbana. Goiânia, capital do estado de Goiás, é um exemplo claro de cidade em crescimento acelerado, com um limitado planejamento, com consequência direta em diversos processos de degradação ambiental. Neste estudo objetivou-se avaliar os processos erosivos urbanos formados na microbacia do córrego Olho d’Água, pertencente a bacia hidrográfica do Rio Meia Ponte, localizado na região sudoeste do município de Goiânia. A metodologia envolveu visitação in loco, dimensionamento das erosões e mapeamento temático, em diferentes períodos evolutivos, por meio de dados digitais, utilizando-se ferramentas de SIG’s. Constatou-se que um conjunto de fatores apresentados foram determinantes para a formação da erosão urbana linear instaurada na microbacia, dentre eles: localizar-se em uma faixa de expansão urbana, associado ao fato do uso e ocupação atual que levaram, ao decorrer do tempo, à supressão das faixas de APP, descobrimento e impermeabilização do solo em determinados pontos, infraestrutura de drenagem pluvial ainda insípida com ausência de mecanismos que reduzam a velocidade de águas pluviais.

Urban Erosion: Watershed Olho D'água, Municipality of Goiânia, Goiás

One of the serious environmental problems facing cities is urban erosion. Goiânia, capital of the state of Goiás, is a clear example of an accelerated growth city, with direct consequence in processes of environmental degradation. The objective of this study was to evaluate the urban erosion processes formed in the Olho d'Água stream watershed, belonging to the Meia Ponte watershed, located in the southwest region of the municipality of Goiânia. The methodology involved in situ visitation, erosion sizing and thematic mapping, in different evolutionary periods, using digital data, using GIS. It was verified that a set of factors presented were determinant for the formation of linear urban erosion established in the watershed, among them: to locate in a range of urban expansion, associated with the fact of the current use and occupation that took, over time, the suppression of APP bands, the discovery and waterproofing of the soil at certain points, a still insipid pluvial drainage infrastructure with no mechanisms to reduce the velocity of rainwater

Erosión Urbana: Microbacia del Córrego Ojo De Agua, Municipio de Goiania, Goiás

Uno de los serios problemas ambientales enfrentados en las ciudades es la erosión urbana. Goiânia, capital del estado de Goiás, es un ejemplo claro de ciudad en crecimiento acelerado, con consecuencia directa en diversos procesos de degradación ambiental. En este estudio se objetivó evaluar los procesos erosivos urbanos formados en la microcuenca del arroyo Olho d'Água, perteneciente a la cuenca hidrográfica del Río Meia Ponte, ubicado en la región suroeste del municipio de Goiânia. La metodología involucró visitación in loco, dimensionamiento de las erosiones y mapeamiento temático, en diferentes períodos evolutivos, por medio de datos digitales, utilizando herramientas de SIG's. Se constató que un conjunto de factores presentados fueron determinantes para la formación de la erosión urbana lineal instaurada en la microcuenca, entre ellos: ubicarse en una franja de expansión urbana, asociada al hecho del uso y ocupación actual que llevaron, a lo largo del tiempo a la supresión de las franjas de APP, descubrimiento e impermeabilización del suelo en determinados puntos, infraestructura de drenaje pluvial aún insípida con ausencia de mecanismos que reduzcan la velocidad de aguas pluviales

Downloads

Não há dados estatísticos.

Detalhes do artigo

Como Citar
ROCHA, W. S.; PASQUALETTO, A.; DOS SANTOS, G. M.; MENDES, T. A.; DOS SANTOS, H. I. <b>Erosão Urbana: Microbacia do Córrego Olho D’água, Município de Goiânia, Goiás</b>. Revista Baru - Revista Brasileira de Assuntos Regionais e Urbanos, Goiânia, Brasil, v. 4, n. 1, p. 64–76, 2018. DOI: 10.18224/baru.v4i1.6202. Disponível em: https://seer.pucgoias.edu.br/index.php/baru/article/view/6202. Acesso em: 29 mar. 2024.
Seção
Artigos / Articles
Biografia do Autor

Wanessa Silva Rocha, PUC GOIÁS

Mestranda em Desenvolvimento e Planejamento Territorial, Pontifícia Universidade Católica de Goiás - PUC Goiás, Goiânia, Brasil. Engenheira Ambiental.

Antônio Pasqualetto, PUC Goiás

Doutor. Coordenador do Mestrado em Desenvolvimento e Planejamento Territorial da PUC Goiás. Engenheiro Agrônomo. Professor.

Gitair Moreira dos Santos, PUC Goiás

Msc. Escola de Formação de Professores e Humanidades da PUC Goiás. Geógrafo. Professor.

Thiago Augusto Mendes, PUC Goiás, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG)

Engenheiro Civil, Professor Msc., Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG), Câmpus Aparecida de Goiânia e Escola de Engenharia da PUC Goiás.

Harlen Inácio dos Santos, PUC Goiás

Doutor. Biólogo. Professor da Escola de Engenharia da PUC Goiás.

Referências

ALMEIDA FILHO, G. S.; SANTORO, J.; GOMES, L. A.; Estudo da dinâmica evolutiva da boçoroca São Dimas no município de São Pedro, SP. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE DESASTRES NATURAIS, 2004. Anais... Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2004. Disponível em:< http://agencia.fapesp.br/agenda-detalhe/1simposio_brasileiro_de_ desastres _naturais/2488/>. Acesso em: 03 fev. 2017.

ALMEIDA, M. N.; STIPP, N. A. F. Análise Ambiental de Impactos Socioambientais Urbanos na Bacia Hidrográfica do Ribeirão Limoeiro no Município de Londrina-PR. In: ENCUENTRO DE GEÓGRAFOS DE AMÉRICA LATINA. EIXO TEMÁTICO: GEOGRAFIA FÍSICA. Anais... Peru, 2013. Disponível em:< http://www.egal2013.pe/wp-content/uploads/2013/07/Tra_Maria-Nilza.pdf>. Acesso em: 01 ago. 2017.

BRASIL. Lei nº 12.251, de 25 de maio de 2012. Novo Código Florestal. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12651compilado.htm>. Acesso em: 02 jan. 2017.

CAMPANA, N. A.; TUCCI, C. E. M.; Previsão da vazão em macrobacias urbanas: Arroio Dilúvio em Porto Alegre. In: TUCCI, C. E. M.; MARQUES, D. M. L. da M. (Org.). Avaliação e controle da drenagem urbana. Porto Alegre: Ed. Universidade/UFRGS, 2000. p. 53.

CONCEIÇÃO, J. R. Metodologia para identificação de áreas prioritárias para redução da erosão hídrica em bacias de mananciais de abastecimento público do Paraná: Estudo de caso bacia do Passaúna. Dissertação. (Programa de Mestrado Profissional em Meio Ambiente Urbano e Industrial do setor de Tecnologia)-Universidade Federal do Paraná em parceria com o SENAI. Curitiba, 2014. Disponível em: <http://www.acervodigital.ufpr.br/ bitstream/handle/1884/36880/R%20-%20D%20-%20JOSE%20ROBERTO%20DA%20CONCEICAO.pdf?sequence= 3&is Allowed=y>. Acesso em: 20 ago. 2017.

CUNHA, S. B.; GUERRA, A. J. T. Degradação Ambiental. In: CUNHA, S. B.; GUERRA, A. J. T. (Org.). Geomorfologia e meio ambiente. 5. ed. Rio de Janeiro: Bertrand, 2004.

DALMOLIM, D.; HENKES, J. A. A degradação nas margens de Arroios no municipio de Ipiranga. Revista Gestão e Sustentabilidade Ambiental, Florianópolis, v. 3, n. 2, p. 363-383, out. 2014 / mar, 2015. Disponível em: <http://www.portaldeperiodicos.unisul.br/index.php/gestao_ambiental/article/view/253 4/1841>. Acesso em: 11 jan. 2018.

GUERRA, A. J. T.; CUNHA, S. B. Geomorfologia: uma atualização de bases e conceitos. Rio de Janeiro: Bertrand, 1998.

KAETSU, P. T. A abordagem sistêmica na gestão integrada de recursos hídricos: limites e possibilidades de atuação do Comitê Cubatão. Universidade do Estado de Santa Catarina. Centro de Ciências da Educação – FAED. Programa de Pós-Graduação em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Socioambiental. Florianópolis, SC, 2015. Disponível em: <http://www.faed.udesc.br/arquivos/ idsubmenu/1962/patriciataeko kaetsu.pdf>. Acesso em: 20 ago. 2017.

MAPA Urbano Básico Digital De Goiânia. – MUBDEG. Versão 22. Goiânia: Secretaria Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação – SETEC. Banco de dados digitais, 2016.

NASCIMENTO, T. V. do; FERNANDES, L. L. Mapeamento de uso e ocupação do solo em uma pequena bacia hidrográfica da Amazônia. Revista do Centro de Ciências Naturais e Exatas – UFSM. Ciência e Natura, Santa Maria, v. 39, n. 1, p. 170-178, jan.-abr. 2017. ISSN impressa: 0100-8307. ISSN on-line: 2179-460X. Disponível em: <https://periodicos.ufsm.br/cienciaenatura/article/view/21737/pdf>. Acesso em: 13 ago. 2017.

PORTO, M. F. A. Aspectos qualitativos do escoamento superficial em áreas urbanas. In: TUCCI, C. E. M.; PORTO, R. L. L.; BARROS, M.T. Drenagem urbana. Porto Alegre: Ed. Universidade/UFRGS/ABRH, v. 5, p. 387-414, 1995.

PREFEITURA MUNICIPAL DE GOIANIA. Plano Diretor. Lei Complementar nº 171, 29 de maio de 2007. Prefeitura Municipal. Diário Oficial [do] Município de Goiânia, 2007. Disponível em: <http://www.goiania.go.gov.br/Download/seplam/olet%C3%A2nea%20Urban%C3%A Dstica/1.%20Plano%20Diretor/1.%20Plano%20Diretor%20%20Lei%20Comp.%20171.pdf>. Acesso em: 08 jan. 2017.

PREFEITURA MUNICIPAL DE GOIANIA. Plano para controle de águas pluviais e de drenagem urbana. Lei Municipal nº 9511/2014. Prefeitura Municipal. Diário Oficial do Município de Goiânia, 2014. Disponível em: <https://www.goiania.go.gov.br/html/gabinetecivil/sileg/ dados/legis/2014/lo_20141215_000009511.pdf>. Acesso em: 22 ago. 2017.

RODRIGUES, A. A. Uso de veículos aéreos não tripulados para mapeamento e avaliação de erosão urbana. 2016. 136f. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2016. Disponível em: <https://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/6646>. Acesso em: 19 set. 2017.

ROSIN, C.; SILVA, I. L.; BERTÃO, N. C.; BRUM, B. R.; LUZ, T. E. da. Diagnóstico ambiental da microbacia urbana do córrego Gambá, Cuiabá, MT. Revista Enciclopédia Biosfera, Centro Científico Conhecer, v. 10, n. 18, p. 1236-1250. ISSN impressa: 1809-0583. ISSN on-line: 2317-2606. 2014. Disponível em: . Acesso em: 13 set. 2017.

SECRETARIA MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO URBANO SUSTENTÁVEL – SEMDUS. Ortofotos do município de Goiânia. Prefeitura Municipal de Goiânia, 2016.

SECRETARIA MUNICIPAL DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO – SETEC. Shapefiles, arquivos em extensão kmz do Município de Goiânia. Prefeitura Municipal de Goiânia, 2016.

SISTEMA ESTADUAL DE GEOINFORMAÇÃO – SIEG. Shapefiles, arquivos em extensão kml e kmz do estado de Goiás. Secretaria de Estado de Gestão e Planejamento - SEGPLAM. Disponível em:< http://www.sieg.go.gov.br/>. 2016.

SILVA, A. M.; SCHULZ, H. E; CAMARGO, P. B. Erosão e hidrossedimentologia em bacias hidrográficas. São Carlos: Rima, 2004.

SOFTWARE ARCGIS. Versão 10.1. ArcMap. BaseMap. ESRI – Official Distributor, portadora de direitos sobre a plataforma. Laboratório de informática da Pontifícia Universidade Católica de Goiás. 2016.

SOFTWARE BASE CAMP GARMIN. Versão 4.2.3. GPS Montana 650. GARMIN LTDA. 2016.

SOFTWARE GOOGLE EARTH PRO. Versão 7.1. Google Inc., portadora de direitos sobre a plataforma. Versão gratuita para download. Disponível em: <http://www.google.com.br/intl/pt-BR/earth/>. 2016

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

1 2 > >>